Um policial militar reagiu a uma tentativa de assalto em Guarujá, atingindo um adolescente de 17 anos na perna durante a abordagem
Gabriel Nubile Publicado em 25/10/2025, às 13h00
Um policial militar que estava de folga e passeava por Guarujá acabou se envolvendo em uma ocorrência na manhã deste sábado (25). Ele reagiu a uma tentativa de assalto e atirou na perna de um adolescente de 17 anos que tentou roubá-lo.
O caso aconteceu por volta das 10h20, em uma praça na movimentada Avenida Marechal Deodoro da Fonseca. Segundo as informações da Polícia Militar, o adolescente, que agia sozinho, se aproximou do policial e tentou arrancar uma corrente que ele usava no pescoço.
O policial, mesmo sem estar em serviço, reagiu à abordagem. Ele sacou uma arma e efetuou um disparo, que atingiu a perna esquerda do jovem assaltante. A ação rápida do policial impediu que o roubo fosse concretizado.
Socorro e Investigação
Após ser baleado, o adolescente caiu e precisou de socorro médico. Uma equipe do Samu foi chamada e levou o rapaz, após imobilizá-lo, para o Hospital Santo Amaro. Segundo a unidade de saúde, o estado de saúde do adolescente é estável, e ele não corre risco de vida.
O policial militar que efetuou o disparo permaneceu no local e se apresentou às autoridades. Por se tratar de uma ocorrência envolvendo um agente de segurança pública, mesmo fora de serviço, o caso será investigado para apurar todas as circunstâncias da reação e do disparo.
Ainda não há informações sobre os procedimentos adotados com o policial após o registro da ocorrência. O adolescente, por sua vez, deve permanecer sob custódia no hospital e, após receber alta médica, será apresentado à Vara da Infância e Juventude para as medidas cabíveis, já que se trata de um ato infracional análogo ao crime de roubo.
Este tipo de ocorrência levanta sempre o debate sobre a reação a assaltos. Autoridades de segurança pública orientam geralmente a não reagir, pois a prioridade é preservar a vida. No entanto, em situações envolvendo policiais, mesmo de folga, a reação pode ocorrer devido ao treinamento e à obrigação legal de agir em certas circunstâncias. A investigação determinará se a ação do PM foi legítima e proporcional à ameaça.