Evento é aberto para todos os públicos e garante uma programação completa para toda família
Alanis Ribeiro Publicado em 11/11/2024, às 09h54
A 8ª edição do Festival da Corte, que celebra o mês da Consciência Negra, promete agitar a orla do bairro Suarão, em Itanhaém, com uma programação diversificada entre os dias 14 e 16 deste mês de novembro, buscando valorizar a cultura afro-brasileira.
A abertura do festival, marcada para esta quinta-feira (14), contará com um dos shows mais esperados: a apresentação da banda de rock CPM 22. A performance ocorrerá na véspera do feriado da Proclamação da República. Além disso, o público poderá conferir outros shows na mesma noite, incluindo a Banda União Cover Charlie Brown Jr., Cover Pitty e DJ Breeze, a partir das 17 horas.
A programação se estende ao longo do feriado desta sexta-feira (15), começando às 11 horas com apresentações da Banda de Dandara e DJ Berti. O destaque da noite será o grupo de samba Vou pro Sereno. No sábado (16), as atividades iniciam novamente às 11 horas, com uma variedade de artistas, como Todas Cantam Marília, Akio e Cabelo, DJ Ricardo, Fandango, Samba Lenço, Orquestra de Viola, Cia Moçambique, Kilombo Baobá e Maracatu Zabelê. A noite culminará com a atuação do DJ Henrique de Ferraz.
Uma inovação deste ano é a introdução de camarotes e uma pista premium para melhor acomodar os participantes. Estima-se que cerca de cinco mil pessoas participem diariamente do evento.
Além das atrações musicais, o festival oferece uma praça de alimentação repleta de comidas típicas, como acarajé, feijoada, hambúrgueres, pastéis, lanches de pernil, cachorros-quentes, espetinhos e mini pizzas.
A organização do Festival da Corte é conduzida pela Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD), uma instituição religiosa de matriz africana, liderada pela escritora e pesquisadora Maria Elise Rivas.
“Entendemos que a cultura é um grande instrumento de transformação social, não só do ponto de vista de lazer, mas que fortalece o processo de cidadania, buscando uma sociedade mais equânime, mais inclusiva. Além disso, eventos culturais podem ser agentes de mudança e sensibilização da sociedade na luta contra preconceitos e desigualdades, pois aglutina a diversidade, no qual diversos grupos e camadas da sociedade, podem interagir e ser representados”, diz Rivas.
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