Aquisição representa passo estratégico da J&F rumo a um portfólio ainda mais limpo, previsível e alinhado à transição energética

Redação Publicado em 15/10/2025, às 12h33
São Paulo, 15 de outubro de 2025 – A Âmbar Energia, unidade de negócios da J&F S.A., assinou nesta terça-feira (14) um contrato para adquirir a totalidade da participação detida pela Eletrobras na Eletronuclear, empresa responsável pelo Complexo Nuclear de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A operação, de R$ 535 milhões, marca a entrada da Âmbar na geração de energia nuclear e reforça sua posição estratégica no sistema elétrico brasileiro.
O negócio, sujeito à aprovação dos órgãos reguladores, vai diversificar ainda mais o portfólio de geração de energia da Âmbar. Atualmente, a empresa conta com 50 unidades, considerando negócios em fase de fechamento: solares, hidrelétricas, a biodiesel, a biomassa, a biogás, a gás natural, entre outras. “A energia nuclear combina estabilidade, previsibilidade e baixas emissões, características fundamentais em um momento de descarbonização e de crescente demanda por eletricidade impulsionada pela inteligência artificial e pela digitalização da economia”, afirma Marcelo Zanatta, presidente da Âmbar Energia.
A Eletronuclear opera as usinas Angra 1, com potência instalada de 640 megawatts (MW), Angra 2, com 1.350 MW, e o projeto em desenvolvimento de Angra 3, de 1.405 MW. Somadas, as três unidades podem gerar até 3.400 MW, o suficiente para abastecer mais de 10 milhões de pessoas.
As duas usinas em operação possuem contratos de longo prazo, o que garante receitas previsíveis. Angra 1 está contratada até 2044 e Angra 2 tem contrato até 2040. “A participação na Eletronuclear nos assegura fluxo estável de receitas, com energia gerada próxima aos maiores centros de consumo do país”, diz Zanatta. Em 2024, a Eletronuclear registrou receita líquida de R$ 4,7 bilhões e lucro líquido de R$ 545 milhões.Pelo contrato, a Âmbar passará a deter a participação de 68% do capital total e de 35,3% do capital votante da Eletronuclear antes detida pela Eletrobras.
A União, que não faz parte da transação, continuará controlando a Eletronuclear por meio da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), que detém 64,7% do capital votante e cerca de 32% do capital total. “Com esta aquisição, consolidamos o portfólio mais diversificado do setor elétrico brasileiro, combinando diferentes fontes para garantir segurança energética, sustentabilidade e competitividade”, afirma Zanatta.
Leia também

Justiça decreta prisão preventiva dos suspeitos no caso Igor Peretto

Arrastão na Vila Margarida: família de motorista que levou pedrada diz que vítima está com sangramento interno

Neblina paralisa balsa por 15h no Litoral Norte de São Paulo

Red Bull Bragantino vence o São Paulo na Vila Belmiro e complica a vida do time de Crespo no Brasileirão

Furto: Tiroteio no Morro José Menino deixa um suspeito morto

Red Bull Bragantino vence o São Paulo na Vila Belmiro e complica a vida do time de Crespo no Brasileirão

Palmeiras abre vantagem na liderança do Brasileirão e encara reta final com tabela "tranquila"

Corinthians confirma lesão de Raniele e monitora recuperação de Vitinho antes de jogo contra o Ceará

Atleta processa o Santos em R$ 227 mil pela quebra de acordo na contratação

Acusado de tráfico em Santos tenta negociar com PM, mas justiça o livra de suborno