Após seis mandatos, Banha volta ao Legislativo: "Cargo é de expectativa"

O ex-vereador Antônio Carlos Banha (PSD) voltou à Câmara Municipal de Santos. Ele assume uma cadeira no Legislativo nesta quinta-feira (05), após uma troca de cadeiras promovida pelo prefeito Rogério Santos (Republicanos) em seu secretariado. Banha, que já foi vereador por seis mandatos consecutivos, entra na vaga de Renata Bravo (PSD), que se licenciou para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social.

Esta é a segunda vez que Banha, quarto suplente do partido, assume uma vaga nesta legislatura. No primeiro semestre, ele já havia ocupado uma cadeira durante uma licença de Adriano Catapreta (PSD). Em entrevista exclusiva à Rádio CBN Santos nesta terça-feira (04), Banha falou sobre a natureza do cargo de suplente e o atual cenário político da cidade.

“Quem solta a informação de que o suplente fica até o final, acaba desinformando. A cadeira é do titular, ponto. O cargo de suplente é um cargo de expectativa, a qualquer tempo o titular pode voltar. Você não sabe se são dez dias, trinta ou seis meses. Para não ficar a vacância do cargo, vai se chamando o primeiro, o segundo, o terceiro… A cidade é muito maior do que nós, e a vaidade não pode sucumbir à necessidade e à prioridade, que é o interesse público.”, disse o vereador.

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Banha fez questão de ressaltar que a vaga pertence ao titular e que o suplente ocupa o cargo em um “mandato tampão”, que pode durar dias ou meses, a depender das decisões do partido e do prefeito. Ele elogiou a nomeação de colegas do Legislativo para cargos no Executivo, como Renata Bravo e Fabrício Cardoso, afirmando que isso demonstra a competência técnica dos vereadores.

Durante sua breve passagem pela Câmara no início do ano, Banha apresentou 35 projetos de lei, incluindo uma proposta para a criação de “casas-dia” para idosos. Ele também demonstrou entusiasmo com projetos da prefeitura, como o “Parque Palafitas”, que visa resolver a questão habitacional na Zona Noroeste. Com a saída de Renata Bravo, novas mudanças devem ocorrer na Câmara, incluindo uma nova eleição para a vice-presidência da Casa e o preenchimento de vagas em comissões temáticas.

Confira a entrevista na íntegra: