ITANHAÉM

Estudante é agredida por outras alunas próximo à escola estadual

Informações sobre o estado de saúde da vítima e a motivação para as agressões ainda não foram divulgadas

Informações sobre o estado de saúde da vítima e a motivação para as agressões ainda não foram divulgadas oficialmente - Imagem: Reprodução/g1
Informações sobre o estado de saúde da vítima e a motivação para as agressões ainda não foram divulgadas oficialmente - Imagem: Reprodução/g1

Alanis Ribeiro Publicado em 10/08/2024, às 15h24


Uma estudante foi agredida a socos e pauladas por um grupo de meninas perto da Escola Estadual Dagoberto Nogueira da Fonseca, em Itanhaém. Informações sobre o estado de saúde da vítima e a motivação para as agressões, porém, ainda não foram divulgadas oficialmente.

A mãe de uma aluna informou que a Polícia Militar foi chamada à escola no mesmo dia em que uma funcionária agrediu um aluno. Ela alegou que, apesar de os policiais estarem no local, não intervieram quando a estudante foi agredida fora da escola.

“Deixaram a briga rolar. Não é a primeira vez que acontece briga tanto dentro quanto fora. Está acontecendo frequentemente", afirmou ela ao g1.

Procuradas, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) e a Polícia Militar (PM) não se posicionaram sobre o caso.

Insegurança

Um professor anônimo afirmou que a escola tem um histórico de brigas, agressões verbais e ameaças aos docentes, além de roubos de placas de carros e celulares.

"Não estamos sentindo vontade de trabalhar pela insegurança e [falta] de respaldo da direção", afirmou o profissional ao g1. 

O professor acrescentou que "muitos alunos frequentam a escola armados" e fazem uso de entorpecentes na unidade. "Cheiro forte que sentimos na sala de aula. Está havendo pedido de muitas transferências para outra escola", acrescentou.

O delegado Vanderlei Aparecido Cavalcante, do 3° Distrito Policial (DP) da cidade, informou ao g1 que existe um procedimento instaurado por ato infracional, sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.

O que diz o Estado de SP

Em nota,  a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) disse que um supervisor de ensino será designado para a unidade com o objetivo de iniciar uma apuração preliminar e avaliar a conduta dos funcionários, o que poderá resultar em sanções administrativas.

Eles ressaltaram que repudiam qualquer forma de violência, tanto dentro quanto fora do ambiente escolar. Assim que a briga foi descoberta, os funcionários prestaram assistência à aluna agredida e os responsáveis foram convocados, conforme informado pela Seduc-SP. 

A secretaria acrescentou que as agressoras "estão sendo identificadas" e que os responsáveis por elas serão chamados para serem informados sobre as medidas disciplinares que serão aplicadas. Além disso, a Seduc-SP destacou que não há registros de venda de drogas nas dependências da escola.

Ainda de acordo com  a pasta, a escola continuará promovendo a cultura de paz, o respeito e os bons hábitos através de projetos, palestras e ações do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP), em colaboração com profissionais do Psicólogos nas Escolas.