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Explosões em Brasília: STF é alvo de ataque e suspeito morre durante ação; saiba quem é

Bombeiros e policiais militares especializados em explosivos foram acionados para conter a situação

Bombeiros e policiais militares especializados em explosivos foram acionados para conter a situação. - Imagem: Reprodução/Poder 360 e Redes Sociais
Bombeiros e policiais militares especializados em explosivos foram acionados para conter a situação. - Imagem: Reprodução/Poder 360 e Redes Sociais

Alanis Ribeiro Publicado em 14/11/2024, às 09h37


Os arredores do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, por volta das 19h30, foi alvo um de duas explosões, que resultou na morte do suspeito responsável pelaação criminosa. Bombeiros e policiais militares especializados em explosivos foram acionados para conter a situação. 

Um veículo explodiu em um estacionamento localizado entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. No interior do automóvel, estavam fogos de artifício e tijolos. O carro estava registrado em nome de Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul, Santa Catarina. Investigações iniciais indicam que Francisco, que recentemente estava hospedado em Ceilândia, Distrito Federal, foi o responsável pelo atentado.

Poucos segundos após a primeira explosão, uma segunda detonação ocorreu na Praça dos Três Poderes, resultando na morte do proprietário do veículo. Segundo informações preliminares da Polícia Civil, Francisco tentou acessar o edifício do STF antes de acionar os explosivos. Testemunhas relataram que ele portava artefatos amarrados ao corpo e lançou objetos na estátua da Justiça antes de provocar a última explosão.

Mensagens enviadas por Francisco via WhatsApp indicavam sua intenção premeditada de realizar o ataque suicida. As autoridades isolaram a área para investigar a possível presença de outros explosivos e garantir a segurança das instalações governamentais.

No momento do incidente, sessões plenárias estavam ocorrendo no Congresso Nacional, mas foram prontamente interrompidas. Ministros e servidores do STF já haviam deixado o prédio em segurança após a conclusão das atividades do dia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava presente no Palácio do Planalto durante as explosões. Posteriormente, ele se reuniu com ministros do STF e o diretor-geral da Polícia Federal para discutir as medidas a serem adotadas em resposta ao ocorrido.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal mobilizou efetivos especiais para fechar parte da Esplanada dos Ministérios enquanto as investigações prosseguem.

A Polícia Federal iniciou um inquérito para apurar todos os detalhes sobre as explosões e as eventuais motivações por trás das ações de Francisco Wanderley Luiz.