INVESTIGAÇÃO

Feminicídio: homem mata mulher com pé-de-cabra em Bertioga

Perícia técnica coletou evidências na cena do crime, incluindo o celular da vítima, para investigar as causas do homicídio

Vítima foi encontrada com sinais de agressão, e o caso foi requalificado como feminicídio devido à gravidade do crime - Imagem: Reprodução/ Polícia Civil
Vítima foi encontrada com sinais de agressão, e o caso foi requalificado como feminicídio devido à gravidade do crime - Imagem: Reprodução/ Polícia Civil

Alanis Ribeiro Publicado em 28/02/2025, às 09h58


Um homem conhecido como "Zé Boquinha", de 54 anos, foi preso por matar a companheira, Adriana Pinheiro, de 52, com golpes de pé-de-cabra na cabeça após uma discussão na Rua Pastor Ronaldo da Silva, no bairro Rio da Praia, em Bertioga, na terça-feira (24). Em seguida, ele teria guardado o objeto e fugido pedalando uma bicicleta.  

A vítima foi encontrada morta na área externa de sua residência, apresentando evidências de agressão. O suspeito é acusado de desferir ao menos três golpes na cabeça da mulher com um pé-de-cabra durante a discussão. Após o crime, ele teria escondido a ferramenta e fugido de bicicleta. 

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, Adriana foi encontrada sem vida por volta das 22h, com sinais claros de violência.  

Ainda não foram reveladas as razões exatas que levaram ao assassinato. No entanto, a perícia técnica foi chamada para investigar a cena do crime e coletou o celular da vítima como parte da investigação.  

Uma testemunha não identificada relatou aos investigadores que ouviu uma discussão acalorada entre Adriana e "Zé Boquinha" momentos antes do crime. A testemunha informou que o casal estava junto há cerca de um ano e presenciou o momento em que o homem atacou a companheira. 

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) anunciou que a prisão do suspeito ocorreu na noite seguinte ao crime, na quarta-feira (25). O homem se apresentou na Delegacia Sede do município e confessou o ato violento. Inicialmente classificado como homicídio, o caso foi posteriormente requalificado como feminicídio devido à natureza do crime.