Um estudante de 17 anos foi surpreendido por um gavião enquanto caminhava para o colégio

Gabriel Nubile Publicado em 22/10/2025, às 10h28
Um ataque inesperado transformou a ida para a escola de um estudante de 17 anos em um grande susto, em Santos. Ele caminhava pela Avenida Washington Luiz, no Boqueirão, na manhã de segunda-feira (20), quando foi atingido na cabeça por um gavião que desceu rapidamente.
Rafael Fernandes Martinez conta que, na hora, levou um susto enorme e nem percebeu que era uma ave. "Pensei que alguém tinha acertado um objeto em mim. Não senti muita dor no início, só uma pancada, mas depois ficou uma dor um pouco chata", relatou o jovem. Ao passar a mão no local, ele notou dois pequenos cortes, provavelmente causados pelas garras do gavião.
Mesmo com os machucados sendo superficiais, Rafael e sua tia decidiram procurar uma unidade de saúde depois da aula, mais por precaução. "Sabíamos que precisaria tomar alguma coisa, seja vacina contra tétano ou raiva", explicou o estudante. No posto, a enfermeira avaliou os ferimentos e aplicou apenas a vacina contra tétano, descartando a necessidade da antirrábica para esse tipo de incidente.
Alerta na região e o motivo dos ataques
A tia de Rafael e sua responsável legal, Marcia Martinez, ficou preocupada. Ela comentou que, embora o ferimento tenha sido leve desta vez, o ataque poderia ter sido bem mais sério se tivesse atingido o olho do sobrinho. Pensando na segurança de todos que circulam pela avenida, ela sugeriu que a prefeitura poderia instalar placas ou avisos na região, alertando sobre a presença dos gaviões. "Temos muitas pessoas idosas que caminham na região e o impacto que o pássaro provoca pode fazer com que caiam, causando algo mais danoso”, argumentou.
A Prefeitura de Santos explicou que esse tipo de comportamento mais agressivo dos gaviões não é comum, mas geralmente acontece quando as aves estão protegendo seus ninhos, especialmente se houver filhotes ou ovos por perto. A Guarda Civil Municipal Ambiental já monitora os locais onde há relatos de ataques para verificar essas situações.
Caso seja necessário para a segurança das pessoas, as aves podem ser resgatadas e levadas para o Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres do Orquidário Municipal para avaliação. A prefeitura lembrou que a lei federal protege os ninhos com ovos ou filhotes, e a remoção só é permitida após a confirmação de que o ninho está vazio e abandonado.
A principal recomendação para evitar novos incidentes é manter distância das aves e, principalmente, não deixar restos de comida em locais públicos. O lixo atrai presas como pombos e roedores, o que acaba trazendo os gaviões para as áreas urbanas com mais frequência. Se alguém for atacado ou encontrar um ninho em local perigoso, deve ligar para a GCM (153) ou para a Polícia Ambiental (190).
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