RESGATES

Mais de mil salvamentos: a atuação do GBMar na Baixada Santista durante a alta temporada

Para minimizar os riscos de afogamento, os banhistas devem seguir algumas orientações

Imagem ilustrativa - Imagem: Reprodução/Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem: Reprodução/Pixabay

Alanis Ribeiro Publicado em 09/01/2025, às 10h35


O Grupamento de Bombeiro Marítimo (GBMar) realizou, entre 1º de dezembro e 6 de janeiro, um total de 1.043 salvamentos nas praias da Baixade Santista. O dia com o maior número de resgates foi 31 de dezembro, quando 175 pessoas foram salvas, seguido de 1º de janeiro, com 166 salvamentos.

O GBMar opera em 14 municípios da costa de São Paulo. A capitã Karoline Burunsizian, responsável pela comunicação da corporação, destacou que a maior parte dos afogamentos é atribuída a comportamentos inadequados dos banhistas.

Em 2024, cerca de 90% dos óbitos por afogamento no mar ocorreram em locais considerados impróprios para banho. As placas indicam riscos específicos, como a presença de correntes de retorno, que podem ser comparadas a uma esteira que arrasta os banhistas para o fundo do mar.

A presença de guarda-vidas é fundamental para a segurança dos frequentadores das praias. O Corpo de Bombeiros disponibiliza uma plataforma online que permite aos usuários verificar quais praias contam com a supervisão desses profissionais, destacando a importância dessa informação para um passeio seguro.

Para minimizar os riscos de afogamento, os banhistas devem seguir algumas orientações. Além de escolher praias monitoradas por guarda-vidas e respeitar as sinalizações, recomenda-se evitar o banho após a ingestão de bebidas alcoólicas e limitar a imersão na água à altura da cintura.

Em caso de testemunhar um afogamento, é crucial ligar para o número 193 imediatamente para acionar as equipes de resgate. Se possível, lançar objetos flutuantes pode ajudar a vítima a se apoiar até a chegada dos socorristas. Contudo, não se deve tentar o resgate pessoalmente.

Os guarda-vidas utilizam equipamentos como nadadeiras e flutuadores durante as operações de resgate e são apoiados por motos aquáticas, pranchas, botes salva-vidas e quadriciclos, que facilitam o deslocamento tanto no mar quanto nas áreas arenosas. Quando necessário, o helicóptero Águia da Polícia Militar também é acionado para auxiliar nas operações, permitindo que os guarda-vidas pulem no mar para resgatar vítimas em situações críticas.