Mikaella Lino Martins, de apenas quatro anos, faleceu nos braços da mãe após ser atendida duas vezes sem exames adequados

Gabriella Souza Publicado em 30/10/2025, às 09h52
Uma menina de apenas quatro anos, chamada Mikaella Lino Martins, perdeu a vida no último domingo (26) nos braços de sua mãe. A situação é grave e levanta dúvidas, pois a criança havia sido atendida e liberada duas vezes por serviços de saúde em Praia Grande poucos dias antes do óbito. Mikaella procurou as unidades com febre alta e inchaço nos pés, mas não teve exames aprofundados solicitados. A causa exata do falecimento ainda está sob apuração.
O triste episódio aconteceu durante uma festinha com outras crianças em São Vicente. Mikaella sofreu uma parada cardiorrespiratória (PCR) repentina no colo da mãe, Bruna Lino. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi rapidamente acionado e tentou reanimar a garota por cerca de 20 minutos, mas, infelizmente, ela não resistiu.
Segundo o boletim de ocorrência (B.O.), após a parada cardíaca, a menina apresentava a ponta dos dedos e lábios azulados (cianose), um sinal claro de que o corpo não estava recebendo oxigênio suficiente no sangue.
A mãe de Mikaella, Bruna, relatou a dificuldade em conseguir um atendimento adequado para a filha nos dias anteriores. Na quinta-feira (23), a criança foi levada ao Pronto Socorro (PS) Quietude, em Praia Grande, após a creche ligar para os pais por conta dos sintomas. A mãe conta que os médicos pediram um encaminhamento para a ortopedia por causa do inchaço, mas o transporte para fazer o trajeto não estava disponível. A menina acabou sendo mandada para casa.
Com a piora dos sintomas, no dia seguinte, sexta-feira (24), Bruna buscou ajuda novamente no Pronto Socorro Central, também em Praia Grande. Ela afirma que a consulta foi muito rápida e sem a atenção necessária. “A médica mal olhou para minha filha”, desabafou Bruna em entrevista. Segundo o depoimento da mãe, não foram pedidos exames para investigar a situação da criança, e Mikaella foi liberada apenas com uma receita e um atestado médico. Três dias depois, ocorreu a tragédia. A mãe disse ainda que o diagnóstico que lhe foi passado era de uma infecção pulmonar bacteriana grave (broncopneumonia bilateral bacteriana).
Em nota, a Prefeitura de São Vicente, informou que antes de chegar ao hospital, a mão levou a menina até o Corpo de Bombeiros já sem respirar. No local, os agentes acionaram o Serviço de Atendimento Móvel (SAMU), quando as equipes realizaram os procedimentos de reanimação e encaminhou a garota ao PS Central, onde chegou sem vida.
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