ENTENDA

Pedra encontrada no estômago de leão-marinho-do-sul levanta questões sobre alimentação

Instituto Biopesca de Praia Grande ficou responsável por parte da análise

Leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens) que encalhou morto na praia de Salinas - Imagem: Reprodução/Univille
Leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens) que encalhou morto na praia de Salinas - Imagem: Reprodução/Univille

Alanis Ribeiro Publicado em 19/09/2024, às 09h10


Uma pedra de oito centímetros e 450 gramas foi encontrada no estômago de um leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens) que encalhou morto na praia de Salinas, em Balneário Barra do Sul, Santa Catarina. O Instituto Biopesca de Praia Grande realizou análises laboratoriais para verificar o conteúdo do animal.

O Instituto Biopesca analisa o trato gastrointestinal dos animais para identificar o que eles ingeriram, normalmente encontrando plástico. No caso do leão-marinho, foi detectada uma pedra, que pode ter sido consumida intencionalmente para ajudar no mergulho e na flutuabilidade, atuando como um lastro.

A carcaça do animal foi retirada pela Univille em maio, quando o leão-marinho, em estado avançado de decomposição, foi encontrado. A equipe realizou uma necropsia na praia, identificando o animal como um macho de aproximadamente 2,60 de cumprimento.

As amostras coletadas com o trato gastrointestinal foi enviado para análises em Praia Grande, enquanto outros materiais foram encaminhados a laboratórios especializados.

A Univille alerta a população para não se aproximar de animais marinhos e a notificar órgãos ambientais caso aviste um animal vivo ou morto.