Operação

Polícia Civil conduz operação contra suspeita de milícia envolvendo guardas civis de Mongaguá

Operação Leviatã II mira crimes de concussão, corrupção e formação de organização criminosa por agentes civis

Polícia Civil conduz operação contra suspeita de milícia envolvendo guardas civis de Mongaguá - Imagem: Divulgação/ Polícia Civil
Polícia Civil conduz operação contra suspeita de milícia envolvendo guardas civis de Mongaguá - Imagem: Divulgação/ Polícia Civil

Maria Clara Campanini Publicado em 16/10/2024, às 12h08


A Polícia Civil de São Paulo conduziu, nesta terça-feira (15), a Operação Leviatã II, focada na investigação de alegações de irregularidades envolvendo guardas civis municipais de Mongaguá. A operação, que também se estendeu às cidades de Itanhaém e Praia Grande, resultou na apreensão de diversos dispositivos eletrônicos e cadernos contendo anotações relacionadas ao tráfico de drogas. O inquérito permanece sob sigilo judicial.

De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, as apurações centram-se em crimes como formação de milícia, organização criminosa, concussão, corrupção e prevaricação por servidores públicos. No entanto, detalhes sobre os métodos operacionais dos guardas municipais suspeitos não foram divulgados.

A fase inicial da operação ocorreu em agosto do ano passado e envolveu a execução de buscas e apreensões em residências e instalações ligadas à Guarda Civil Municipal (GCM) em Mongaguá, bem como em outras localidades, incluindo Guarujá e São Vicente. Nesta etapa mais recente, investigações realizadas pelas delegacias de Mongaguá e Itanhaém identificaram imóveis utilizados para atividades ilícitas nos três municípios mencionados. Com base nessas descobertas, a Justiça autorizou mandados de busca que foram cumpridos na data indicada.

Durante a operação desta terça-feira, foram inspecionados cinco endereços onde as autoridades recolheram seis celulares, um notebook, quatro cartões de memória, um pen-drive, uma CPU e um CD. Todo o material foi encaminhado para análise pericial e poderá servir como evidência no prosseguimento das investigações.

Até o momento da publicação deste artigo, a Prefeitura de Mongaguá não havia se pronunciado sobre o caso. As diligências continuam sob a supervisão das autoridades locais para esclarecer completamente as supostas práticas criminosas.