Baixada Santista se destacou com 4,5 mil celulares recuperados, evidenciando a eficácia da operação na repressão ao crime
Redação Publicado em 25/03/2025, às 09h33
A Operação Big Mobile, comandada pela Polícia Civil de São Paulo, tem como principal objetivo desarticular redes criminosas especializadas na receptação e revenda de aparelhos roubados ou furtados, atingindo diretamente um dos elos fundamentais do crime organizado.
Sob a gestão do Delegado-Geral Artur Dian, a operação contou com um planejamneto estratégico e ações coordenadas em diferentes regiões do estado, sendo realizada em três fases. A primeira delas ocorreu em janeiro de 2025, na capital paulista, resultando na apreensão de 8.664 celulares e na prisão de 36 suspeitos.
A segunda fase expandiu a atuação da polícia para o interior, especialmente na região do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 6), abrangendo a Baixada Santista e municípios próximos. Nessa etapa, mais 8.125 celulares foram apreendidos e sete prisões foram efetuadas.
O avanço da operação culminou na terceira fase, realizada no dia 10 de março de 2025, quando a Polícia Civil intensificou as investigações e ampliou as ações de fiscalização. Essa última etapa foi a mais expressiva até o momento, com a apreensão de 10,7 mil aparelhos e a prisão de 69 pessoas envolvidas em esquemas de receptação.
A Baixada Santista se destacou como a região com maior número de apreensões, totalizando 4,5 mil celulares recuperados. No total, ao longo das três fases da Operação Big Mobile, mais de 17 mil celulares foram apreendidos, e 737 já foram devidamente devolvidos aos seus proprietários.
Para garantir a restituição dos aparelhos aos seus donos, a Polícia Civil tem utilizado a identificação por meio do número de IMEI, um código único que cada celular possui. Além disso, dispositivos danificados ou bloqueados são analisados por meio de softwares especializados, permitindo a recuperação de informações e facilitando a rastreabilidade dos aparelhos. Esse trabalho tem sido fundamental para impedir que celulares roubados voltem ao mercado ilegal e para oferecer uma resposta efetiva às vítimas desses crimes.
A Operação Big Mobile não apenas impacta diretamente o crime de receptação, como também contribui para a redução dos índices de roubos e furtos de celulares. Com a intensificação da fiscalização e a repressão ao comércio clandestino, criminosos encontram cada vez mais dificuldades para lucrar com esse tipo de delito. Paralelamente, a ação demonstra a importância da modernização da segurança pública, um dos pilares da gestão de Artur Dian.
O delegado-geral tem investido na ampliação do uso de tecnologia e inteligência policial, priorizando estratégias que aumentem a eficácia das investigações e o combate ao crime organizado.
Outro fator relevante na condução dessas operações tem sido a valorização dos policiais civis, com treinamentos contínuos e aprimoramento das ferramentas de trabalho. A capacitação dos agentes é vista como um diferencial para fortalecer a atuação da Polícia Civil e garantir que operações como a Big Mobile tenham resultados cada vez mais expressivos.
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