Rosana Valle aumenta patrimônio em 161% desde 2018

Na disputa pela prefeitura, ex-jornalista ostenta maior patrimônio entre os candidatos

Rosana Valle. - Imagem: Divulgação / PL
Rosana Valle. - Imagem: Divulgação / PL

Marina Milani Publicado em 20/08/2024, às 13h39


Rosana Valle, candidata à prefeitura de Santos pelo PL, declarou à Justiça Eleitoral o maior patrimônio entre os concorrentes ao cargo, somando R$ 2.195.231,21. A ex-jornalista registrou um crescimento significativo de 161% em seus bens desde 2018, quando foi eleita deputada federal pelo PSB.

A declaração de bens é um requisito obrigatório para todos os candidatos, que tiveram até 15 de agosto para informar seus patrimônios, que incluem imóveis, veículos, e aplicações financeiras. Essas informações são disponibilizadas ao público pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em sua declaração de 2024, Rosana informou possuir um apartamento em Santos avaliado em R$ 1,6 milhão, metade de um terreno em Bertioga (R$ 326 mil), dois veículos Toyota (avaliados em R$ 241 mil no total) e três depósitos bancários somando R$ 22,1 mil.

Outros candidatos

Nando Pinheiro, conhecido como “Pablo Marçal da Baixada” e candidato pelo Avante, é o segundo colocado em patrimônio declarado, com R$ 1.509.200. Em 2018, ele concorreu a deputado federal pelo PL, mas não se elegeu. Este ano, Nando declarou três apartamentos em Santos, um Jeep Compass e um depósito bancário.

O atual prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos), aparece em terceiro lugar, com R$ 939.970,61 em bens. Houve um aumento de 10% em comparação a 2020, quando se elegeu. Sua declaração inclui parte de um apartamento em Santos, uma fração de imóveis herdados, um veículo, e depósitos bancários.

A ex-prefeita de Santos, Telma de Souza (PT), declarou R$ 337.805,77 em bens, mostrando uma redução de 58% em relação a 2020, quando foi eleita vereadora. Seu patrimônio inclui uma casa, um apartamento em Santos e seu buggy rosa, que é seu veículo mais conhecido.

As declarações de patrimônio são uma forma de promover a transparência entre os candidatos e o eleitorado, permitindo que a população conheça a evolução financeira daqueles que pretendem ocupar cargos públicos.