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Secretário de saúde explica: como Santos está lidando com 'norovírus'?

Doença causa sintomas como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, entre outros

Jornal CBN Santos ocorre das 9h ao 12h, de segunda a sexta-feira - Imagem: CBN Santos
Jornal CBN Santos ocorre das 9h ao 12h, de segunda a sexta-feira - Imagem: CBN Santos

Karina Faleiros Publicado em 16/01/2025, às 11h31


O surto de virose que atingiu diversas cidades do litoral sul de São Paulo causou não só preocupação aos moradores e turistas, mas também o cancelamento de 19% das reservas em hotéis, pousadas e aluguéis de veraneio da região litorânea, na última semana, segundo a Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (Fhoresp).

Amostras humanas de fezes coletadas em Praia Grande e Guarujá, pelo Instituto Adolfo Lutz, confirmaram que a virose foi provocada pelo norovírus, doença que dura em média três dias, causando sintomas como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e, algumas vezes, dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa.

Em entrevista exclusiva à rádio CBN Santos, o secretário municipal de saúde de Santos, Fábio Lopez, explicou aos ouvintes como está a saúde na cidade de Santos.

“Guarujá e Praia Grande tiveram um número de casos bastante elevados, mas nós estávamos preparados. Santos faz hoje o segundo maior réveillon do Brasil, então é natural que todo o sistema de serviço público esteja preparado para isso, e não foi diferente com a saúde", explica.

Ele relata que a cidade possui três unidades de pronto atendimento, funcionando 24 horas por dia: uma na Zona Leste, uma na Central, na Joaquim Távora, e a outra na Zona Noroeste, na Jovino de Melo. “Estas unidades conseguiram suportar esse atendimento. É claro que houve um aumento no atendimento e houve também um aumento nos casos de pessoas que apresentaram sintomas específicos de diarreia, vômitos e alguns associados com febre, mas nossa equipe conseguiu dar esse suporte e nós tomamos todas as medidas preventivas."

Desde o início de sua gestão, o secretário destaca que a palavra foi de tranquilidade.

"Existe um vírus que precisa ser enfrentado e nós precisamos de ações conjuntas, tanto do poder público, com o pronto atendimento, mas também com o cidadão, com as medidas preventivas. Em momento algum esse avanço do vírus na região trouxe qualquer implicação pra cidade. Então, a gente procurou reportar ao máximo os órgãos de imprensa, divulgar, pra que a gente não tivesse o prejuízo da morada de verão. É uma situação atípica, mas nós precisamos enfrentá-la e precisamos dar condição para o turista visitar a cidade e combater qualquer desinformação".

Confira a entrevista completa abaixo.