Corpo de Bombeiros controla incêndio rapidamente, mas a segurança na região se torna uma preocupação crescente após repetidos ataques

Gabriel Nubile Publicado em 25/10/2025, às 13h23
Pela terceira vez em somente quatro dias, criminosos atacaram um trem de carga na linha férrea entre São Vicente e Cubatão, colocando fogo em um vagão. Desta vez, o alvo foi uma composição carregada com celulose, um material altamente inflamável. O incêndio aconteceu na noite da última sexta-feira (24).
O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 11 da noite para combater as chamas. Felizmente, o fogo foi controlado rapidamente e ninguém ficou ferido. No entanto, o incidente aumenta a preocupação com a segurança na região e os prejuízos causados por esses atos de vandalismo.
A empresa Rumo Logística, que administra o trecho da ferrovia, confirmou que o incêndio foi criminoso. Segundo informações apuradas, o vagão atingido pertencia à empresa MRS, que também opera no transporte de cargas para o Porto de Santos. Após o controle do fogo, o local ficou sob os cuidados da equipe da Rumo.
Onda de ataques preocupa
Este novo ataque se soma a outros dois muito parecidos que aconteceram na mesma semana. Na terça-feira (21), outro vagão com celulose já havia sido incendiado. Cerca de 24 horas depois, na quarta-feira, uma nova composição foi alvo dos criminosos, também em Cubatão.
A repetição dos ataques em um curto espaço de tempo acendeu um alerta. A Rumo classificou os episódios como um reflexo da insegurança pública na área, destacando que essas ações colocam a população em risco e atrapalham o funcionamento da ferrovia, importante para a economia do país.
A empresa afirmou que está trabalhando com as polícias para tentar prevenir novos ataques e identificar os responsáveis. Além do perigo do fogo, os incêndios também causaram o vazamento de parte da carga de celulose nos trilhos, exigindo um trabalho extra de limpeza para evitar que a comunidade próxima seja prejudicada e para liberar a via com segurança. A celulose é a matéria-prima usada na fabricação de papel e outros produtos. As investigações sobre os incêndios continuam.
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