Durante dois dias, o hospital teve interrupções no fornecimento de energia, gerando desconforto e insegurança para os pacientes
Karina Faleiros Publicado em 26/02/2025, às 11h32
O Complexo Hospitalar Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, sofreu apagão neste último domingo (23) e nesta segunda-feira (24). Pacientes e acompanhantes contaram com interrupções no fornecimento de energia na unidade.
Um visitante da unidade relata que houve pelo menos três quedas de energia durante mais de 40 minutos enquanto esteve no local, deixando os pacientes às escuras. Porém, segundo o Hospital Irmã Dulce, a situação foi rápida e os geradores foram acionados.
O advogado e jurista, Vicente Cascione, em entrevista à Rádio CBN Santos, relatou sua indignação sobre o caso.
“O único comentário que eu vou fazer é: Alberto Mourão, e aí? Vai ficar assim? Pode dizer para o Alberto Morão que eu estou perguntando. Se a culpa não é da Prefeitura, é da concessionária que deve fornecer a eletricidade. E quem fiscaliza a concessionária? A Prefeitura. E quem multa a concessionária em valores altíssimos? Ninguém. Porque todas as concessionárias e todo o prestador de serviço público no Brasil, hoje, prestam favor de vez em quando às pessoas que pagam impostos e pagam os salários”, relatou.
Além disso, Cascione se queixou sobre o mau atendimento dos servidores públicos.
“Você vai ao Poupatempo, você pede uma determinada informação, o Poupatempo na verdade muitas vezes é um gasta-tempo, é um perde-tempo, porque não há. Pede uma informação sobre o Detran, não tem. No Detran do Jabaquara você não consegue falar com ninguém, você tem que falar com São Paulo, em São Paulo você não consegue falar com ninguém, isto é, você não tem mais condição de falar com os prestadores de serviço público. Você vai falar que às vezes com um funcionário ele faz uma careta, ele murmura entre dentes, você diz um bom dia e ele não responde. E aí o segmento da conversa é pelo computador. Há exceções? Sim. Há gente educada e boa? Sim. Mas infelizmente a regra é má vontade de descaso com aqueles que precisam do serviço público”, citou.
Segundo relato de um paciente que pediu sigilo, a enfermeira do hospital administrou o remédio em um parente seu com uma lanterna. Além disso, reclamam que com a falta de energia, médicos não retornaram para informar aos acompanhantes o estado de saúde do paciente, além das reclamações sobre a estrutura precária do local, com falta de água nos banheiros e falta de insumos como lençol e fronhas.
Confira a entrevista completa abaixo.
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