Erasmo explica que se sentiu humilhado pela situação e que irá procurar as autoridades legais
Alanis Ribeiro Publicado em 10/10/2024, às 10h22
O advogado Erasmo Fonseca,de 47 anos, teve uma experiência inusitada em uma ótica em Santos. Ao assinar o recibo para a troca de uma armação de óculos que quebrou em apenas uma semana, ele afirmou que acionaria a Justiça se a troca não fosse realizada. Surpreendentemente, a funcionária escreveu "cliente trouxa" no documento após sua declaração.
Conforme relatado ao g1, Fonseca enfrentou uma experiência desagradável ao tentar solucionar o problema. Ao solicitar a substituição da armação danificada, ele foi surpreendido por um ato inusitado: a funcionária da ótica registrou a expressão "cliente trouxa" no recibo de troca. Fonseca considerou tal ato ofensivo e desrespeitoso, mencionando que se sentiu humilhado pela situação.
O advogado explicou que retornou à ótica em 17 de setembro para ajustar o grau das lentes do óculos de seu filho adolescente. A preferência do jovem pela antiga armação levou Fonseca a aceitar a sugestão do atendente para substituir apenas as lentes. Contudo, uma semana após retirar os óculos com as novas lentes, a armação cedeu inesperadamente enquanto estava sendo utilizada.
Diante do ocorrido, ele foi novamente ao estabelecimento em 3 de outubro e foi informado por uma funcionária que o dano seria decorrente de mau uso. Contestando essa explicação, Fonseca declarou sua intenção de buscar justiça, alegando que o defeito poderia ter sido causado durante a substituição das lentes.
Após negociações e consultas internas na ótica, a empresa concordou em fornecer uma nova armação semelhante à original. Apesar de não ser exatamente igual à anterior, Fonseca aceitou a troca provisoriamente para evitar desconforto visual ao filho.
O episódio tomou um rumo inesperado quando o advogado percebeu a ofensa escrita no recibo de troca. A funcionária tentou justificar o ocorrido como um erro tipográfico, sugerindo que confundiu as palavras "troca" ou "trouxe". Erasmo não aceitou a explicação e lamentou a ausência de um aviso prévio sobre a fragilidade da armação.
Embora não tenha registrado boletim de ocorrência até o momento, Fonseca está determinado a levar o caso à Justiça.
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