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Comerciante constrói rampas de acessibilidade com o próprio dinheiro no litoral de SP

O objetivo das rampas será proporcionar acesso a idosos, pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida a faixa de areia

O comerciante fez duas rampas no local, que proporcionaram a acessibilidade à praia - Imagem: Divulgação/ G1
O comerciante fez duas rampas no local, que proporcionaram a acessibilidade à praia - Imagem: Divulgação/ G1

Karina Faleiros Publicado em 16/08/2024, às 11h40


Em Mongaguá, no litoral de São Paulo, um comerciante construiu rampas de acessibilidade com recursos próprios na praia do Agenor de Barros, para proporcionar acesso a idosos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a faixa de areia.

Edson Alexandre de Oliveira, de 53 anos, contou que está tentando parcerias e a aquisição de uma cadeira anfíbia, avaliada em R$ 5 mil, para que o local fique 100% acessível.

Com quiosque localizado na Avenida Governador Mario Covas Jr., que tinham rampas altas e foram levadas pela máre, Edson relata: “A gente via dificuldade das pessoas poderem descer até a praia, a dificuldade de idosos descerem, de um cadeirante, da pessoa que não tem uma mobilidade 100%”.

Segundo o g1, após a ressaca, o comerciante fez duas rampas no local, que proporcionaram a acessibilidade à praia. A construção, segundo ele, foi com recurso próprio. “Peguei um material doado por uma pessoa, um pouco de material que eu tinha e comprei outro”.

A mão de obra ficou sob responsabilidade dele e de um colaborador do quiosque. “Só não coloquei praia de acesso fácil porque não tenho a acessibilidade ao mar para um cadeirante e pessoa de baixa mobilidade”.

Em nota, a Prefeitura de Mongaguá disse que está reconstruindo e revitalizando a orla que foi destruída, durante uma forte ressaca que atingiu a cidade em 2020.