Os pinguins que sobrevivem estão recebendo cuidados intensivos no Centro de Reabilitação em Guarujá após serem resgatados
Redação Publicado em 07/07/2025, às 10h35
A grande maioria dos pinguins-de-magalhães que apareceram nas praias da Baixada Santista entre 28 de junho e 4 de julho não conseguiu sobreviver. Dos quase cinquenta animais encontrados, apenas sete foram resgatados com vida, conforme informou o Instituto Gremar, responsável pelo socorro e tratamento de animais marinhos.
A luta pela sobrevivência no Litoral
O Instituto Gremar revelou que 43 pinguins já foram encontrados sem vida. Esses animais serão submetidos a exames para tentar descobrir a causa de suas mortes. Os sete que sobreviveram foram rapidamente encaminhados ao Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, em Guarujá, onde recebem cuidados intensivos e toda a atenção necessária para se recuperar.
Perigos da longa viagem migratória
Os pinguins-de-magalhães realizam uma extensa viagem. De acordo com o Gremar, eles migram da Patagônia Argentina para a costa brasileira entre maio e agosto em busca de alimento, um período crucial para a espécie.
Durante esse percurso, diversos elementos podem levar ao encalhe dos pinguins. Entre as causas mais comuns estão a fadiga extrema, a desnutrição e a desidratação. Além disso, ações humanas também influenciam, como o contato com petrechos de pesca (redes e anzóis) e a colisão com embarcações, fatores que aumentam os riscos para esses animais durante a travessia.
Características dos pinguins e como ajudar
Esses animais aquáticos vivem em grupos e possuem asas que se transformaram para impulsioná-los na água, tornando-os excelentes nadadores. Quando jovens, suas penas são predominantemente acinzentadas, ganhando a famosa plumagem em preto e branco apenas na fase adulta.
Se você encontrar um pinguim encalhado ou próximo da costa, é fundamental manter distância e não tentar interagir com o animal. A orientação é clara: não tente alimentá-lo ou devolvê-lo ao mar. Em vez disso, é preciso acionar imediatamente as entidades ambientais responsáveis. O telefone para contato é: 0800-642-3341.
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