Saúde

Denúncias de criadouros do Aedes Aegypti aumentam 195% em Santos

Houve um aumento de 454,3% nos casos de infectados por dengue em janeiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior

Mosquito Aedes Aegypti. - Imagem: Divulgação / Ministério da Saúde
Mosquito Aedes Aegypti. - Imagem: Divulgação / Ministério da Saúde

Marina Milani Publicado em 03/03/2024, às 12h05


O número de denúncias relacionadas a possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana, teve um aumento significativo de 195% em Santos, litoral de São Paulo, em comparação com o ano anterior. Nos dois primeiros meses de 2024, foram registradas 533 denúncias, enquanto no mesmo período de 2023 foram 272.

A prefeitura de Santos destaca que, somente em oito mutirões realizados neste ano, foram eliminados 810 focos de larvas do mosquito. Esse número representa um quarto dos criadouros eliminados em todo o ano de 2023, quando foram descartados 2.711 focos em 26 ações.

Como denunciar

Os moradores são orientados a fazer suas denúncias à Ouvidoria pelo telefone 162 ou através do site oficial da prefeitura. É fundamental fornecer o endereço exato do local denunciado e, se possível, enviar fotos que auxiliem na identificação do criadouro.

Após o registro da denúncia, a Ouvidoria encaminha a demanda ao Centro de Controle de Zoonoses e Vetor (CCZV), que realiza uma análise para determinar a urgência da situação. Caso não seja considerado um imóvel especial ou um ponto estratégico, os agentes do CCZV são enviados ao local para tomar as devidas providências. A prefeitura reforça que a denúncia é tratada de forma sigilosa, garantindo o anonimato do denunciante.

Aumento dos casos

O aumento das denúncias de criadouros coincide com um aumento alarmante no número de casos de dengue na Baixada Santista. Segundo informações do g1, houve um aumento de 454,3% nos casos de infectados por dengue em janeiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma tendência de crescimento contínuo no número de casos relatados na região, que persistiu ao longo do mês de fevereiro.