Ambos são funcionários da empresa Energia Ativa, que presta serviços para CPFL
Alanis Ribeiro Publicado em 01/10/2024, às 09h02
Dois funcionários de uma empresa de energia elétrica, André Vergara Furtado e Robson Périco Cardoso, registraram boletins de ocorrência após serem falsamente acusados de serem assaltantes nas redes sociais, a partir de uma foto divulgada em 24 de setembro, no Marapé, em Santos.
Ambos são funcionários da empresa Energia Ativa, que presta serviços para a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
As imagens da câmera de segurança rapidamente se espalhou com a legenda: "Esses caras se apresentam como marcador de água ou luz e fazem o assalto. Está pelo Marapé. Fiquem espertos".
Devida a falsa fama, a situação levou a um clima de desconfiança e resultou em uma abordagem agressiva contra os trabalhadores.
Segundo registros policiais, tudo começou quando os técnicos estavam realizando a troca dos medidores de energia elétrica quando foram fotografados. No dia seguinte, ao perceberem a circulação da imagem com informações caluniosas, retornaram à casa onde haviam trabalhado e acionaram a Polícia Militar (PM). A moradora confirmou ter enviado a foto para um grupo do bairro em um aplicativo de mensagens, mas afirmou que a legenda original foi alterada por terceiros.
Os trabalhadores então registraram o primeiro boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial (DP) por calúnia e difamação. Mas logo após dois dia, enquanto realizavam uma nova inspeção no mesmo bairro, Robson foi abordado por um grupo de cerca de sete pessoas que o acusaram novamente de ser um ladrão disfarçado.
Durante a abordagem, um dos homens chegou a se identificar como policial e exibiu uma arma na cintura. Robson relatou que só foi liberado após mostrar seu crachá da empresa. A PM foi acionada e os agressores se dispersaram. Um segundo boletim de ocorrência por ameaça foi registrado no 2º DP.
Em nota oficial publicada no site da Energia Ativa, o gerente técnico comercial Valdemar Scheibner Junior reafirmou que ambos os funcionários são colaboradores registrados da empresa e prestam serviços para a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Ele destacou que as acusações são infundadas e pediu que quaisquer suspeitas ou denúncias sejam encaminhadas diretamente à empresa ou às autoridades competentes para uma apuração adequada.
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