Após a remoção do corpo, os pertences do homem, como papelões e um carrinho de feira, permaneceram no local
Alanis Ribeiro Publicado em 03/01/2025, às 09h57
Um homem em situação de rua, de 37 anos, foi encontrado morto próximo à base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na Avenida Bartholomeu de Gusmão, no Boqueirão, em Santos, na manhã do último domingo (29). Segundo testemunhas, o corpo permaneceu no local por aproximadamente dez horas antes de ser removido.
De acordo com uma testemunha, que observou a cena pela janela de seu apartamento, o homem estava em uma posição incomum. Ela notou que ele parecia estar em um estado diferente do habitual, pois, no sábado, percebeu que ele não costumava dormir daquela maneira, com a cabeça caída para trás, o que chamou sua atenção.
Embora agentes da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Municipal (GCM) estivessem nas proximidades, o homem permaneceu imóvel por cerca de três horas. Preocupada, uma moradora desceu e alertou as autoridades sobre a situação. Ela informou a um guarda que acreditava que o homem não estava respirando e possivelmente já estava morto. No entanto, o agente respondeu que verificaria e acionaria o Samu, mas seguiu pela orla sem tomar providências imediatas.
Posteriormente, a moradora procurou uma enfermeira na base do Samu, relatando a condição do homem. Ao verificar a situação, a profissional constatou que ele já apresentava rigidez cadavérica. A moradora expressou sua frustração com a falta de ação da Guarda, afirmando que era obrigação dos agentes prestar assistência ao homem que estava deitado no chão.
Outras testemunhas confirmaram que o homem estava na mesma posição desde as 7h daquele dia. A Prefeitura de Santos informou que o Samu foi acionado às 13h56 e confirmou o óbito às 14h11. Não foram encontrados sinais de violência no corpo, mas, devido à causa indeterminada da morte em via pública, a Polícia Militar foi chamada para realizar os procedimentos necessários, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Após a remoção do corpo, os pertences do homem, como papelões e um carrinho de feira, permaneceram no local. A moradora descreveu a cena como chocante e lamentou a falta de ação imediata das autoridades. Ela destacou a gravidade da situação, mencionando que, além de o homem ter permanecido por horas debaixo da marquise, seus objetos foram deixados jogados no local.
A Prefeitura ressaltou que a GCM não foi notificada sobre a ocorrência e reforçou a importância de um atendimento mais eficaz para situações semelhantes.
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