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Litoral de SP pode ser excluído do Conselho de Mudanças Climáticas; entenda

Importância incluir vozes da Baixada nas políticas ambientais que impactam a região

Imagem Ilustrativa - Imagem: Reprodução/Divulgação
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Alanis Ribeiro Publicado em 21/10/2024, às 09h52


A organização ambiental AguaViva sublinhou a necessidade imperiosa de uma representação efetiva da Baixada Santista nas discussões sobre políticas ambientais estaduais, dada a vulnerabilidade da região aos efeitos do aquecimento global e das mudanças climáticas

A região, sujeita à elevação do nível do mar, e a eventos climáticos extremos, como inundações e deslizamentos de terra, requer um esforço conjunto e participativo para enfrentar esses desafios. José Manoel Ferreira  Gonçalves, presidente da AguaViva, destacou a importância da Baixada Santista no Conselho Ambiental, defendendo que as especificidades locais sejam consideradas em políticas preventivas. 

A candidatura da AguaViva conta com o apoio de cinco entidades influentes da região, que enfatizam a necessidade de uma representação ativa da sociedade civil nas decisões sobre mudanças climáticas. 

Mari Polachini, da Frente Ambientalista, e Paulo Nélson Araújo, da Paju S.A. Engenharia, reforçaram a urgência dessa representação, especialmente devido à relevância do Porto de Santos. Outros representantes, como Sidnei Bibiano e Paulo Massoca, também destacaram a necessidade de ações preventivas diante das alterações climáticas. 

Além das entidades mencionadas, várias outras participarão do processo de escolha para o Conselho, evidenciando a importância de incluir vozes da Baixada nas políticas ambientais que impactam a região.