Mães de alunos com deficiência enfrentam dificuldades em Praia Grande, tendo que recorrer à Justiça para garantir acesso a profissionais especializados em escolas municipais e estaduais
Marina Milani Publicado em 05/06/2024, às 10h27
Na busca por uma educação inclusiva e adequada para seus filhos com deficiência, mães de Praia Grande estão enfrentando obstáculos e recorrendo à Justiça para garantir os direitos fundamentais das crianças. Fabiana de Fátima Martins Nogueira, médica, e Fabiana Correia Silva, bancária, são exemplos dessa batalha em prol da igualdade educacional.
Fabiana Nogueira ingressou com uma ação contra o Governo de Tarcisio de Freitas, enquanto Fabiana Silva planeja entrar com uma ação semelhante contra o governo de Raquel Chini. Ambas lutam pelo direito de seus filhos receberem atendimento especializado em salas de aula, conforme previsto na legislação municipal e estadual.
O filho de Fabiana Nogueira, matriculado na 1ª série do Ensino Médio na Escola Estadual Augusto Paes D'Avila Reverendo, enfrenta desafios psicológicos e mentais documentados por laudos médicos. A necessidade de acompanhamento especializado em sala de aula é evidente, no entanto, o Estado se recusa a fornecer os profissionais necessários, desrespeitando a legislação vigente.
Por sua vez, Fabiana Silva tem uma filha autista matriculada na 1ª série do Ensino Fundamental na Escola Municipal Isabel Figueroa Bréfere. Apesar dos laudos médicos comprovarem a necessidade de uma atendente terapêutica, a escola não forneceu o suporte necessário, mesmo diante da legislação municipal que garante esse direito.
A Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Educação, afirma que as escolas municipais participam de um paradigma inclusivo e trabalham para atender às necessidades dos alunos com deficiência. No entanto, Fabiana Silva relata uma defasagem de profissionais terapêuticos na escola de sua filha, o que tem prejudicado o acesso à educação de qualidade.
Enquanto isso, em uma nota enviada para o portal Diário do Litoral, o Estado, por meio da Seduc-SP, promete políticas inclusivas e apoio aos alunos com deficiência. No entanto, as mães continuam enfrentando dificuldades para garantir o acesso adequado à educação para seus filhos. A luta pela inclusão educacional continua, enquanto essas mães buscam justiça para garantir um futuro melhor para seus filhos.
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