Além de destruir o lixo animais de grande porto como cavalos, vacas e búfalos assustaram os moradores
Maria Clara Campanini Publicado em 12/08/2024, às 15h15
As cidades de Guarujá e Mongaguá, Baixada Santista, tiveram problemas com animais. Ao invés dos típicos cachorros e gatos de rua a cidade teve cavalos, vacas e búfalos andando e assustando os moradores.
Morador do bairro Vila Júlia, Guarujá, disse ao Tribuna, que ao invés dos animais de serem soltos em área rural anda pela cidade “Esses Animais são de porte grande: vacas, cavalos e até búfalos. Nós não sabemos exatamente quem é o dono, mas sabemos que na entrada de Morrinhos tem, assim como na Vila Edna. Eles soltariam para eles andarem. Em vez de soltar em algum lugar local específico, soltam no meio urbano”.
O morador ainda disse “Eles não têm como retirar, e a gente fica vendido. Já fiz algumas postagens em redes socias, para que chegassem ao Poder Público. As pessoas colocam lixo na rua, antes de coleta passar, e as embalagens são rasgadas. Uma outra coisa que chama a tenção é o número de carrapatos nas casas. É um acúmulo e situações, que geram a indignação dos moradores.”
Em Mongaguá, também Baixada Santista, a dona de casa Madalena Maria Silva de Medeiros, de 59 anos, relata um problema parecido com o morado de Guarujá. Ela não entende o porquê desses animais passeando pelas ruas do bairro.
“Comprei essa casa aqui em 2018, e viemos morar em definitivo em 2020. Sempre acontece desse gado passar. Às vezes, chega a reunir uns 15 ou 20 que passam pela rua, rasgando sacos de lixo. Fica uma sujeira danada, e o dono não faz nada. Dá medo da gente ficar perto”, diz dona Madalena
O que diz as Prefeituras
Na manhã desta última quinta-feira (8), a Prefeitura de Guarujá enviou uma equipe da Unidade de Vigilância em Zoonoses para inspecionar o endereço a procura de carrapatos, porém nenhum foi encontrado.
A Prefeitura ainda diz que “Para denunciar animais de grande porte soltos em vias públicas ou sob maus-tratos, a população deve acionar diversos canais de comunicação oficiais. São eles os telefones da Diretoria de Proteção e Bem-Estar Animal (13) 3387-7197; Guarda Civil Municipal (13) 3344-1400; Secretária do Meio Ambiente e Segurança Climática (13) 3308-7885/7888; ou a Unidade de Vigilância em Zoonoses (13) 3355-6306. O serviço de fiscalização ocorre de maneira integrada entre os setores citados, tanto para o recebimento de denúncias quanto para o controle do cumprimento das leis”.
De acordo com o Código de Posturas Municipal (Lei 44/1998) e Sanitário Estadual (Lei 10.083/1998) preveem que os tutores sejam multados em valores que variam entre R$ 324,15 a R$ 394,7 mil. Caso haja reincidência o tutor perde a posse do animal.
Em Mongaguá, a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) é o responsável pelo recolhimento dos animais “Para que os casos possam ser acompanhados com maior brevidade, foi feita uma solicitação de abertura de processo para contratar uma empresa especializada em casos do tipo. Os tramites legais estão em andamento” informou por nota a Prefeitura.
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