A situação pode desenvolver uma sobrecarga, impactadando diretamente a capacidade operacional dos terminais
Alanis Ribeiro Publicado em 24/07/2024, às 12h04
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação anunciaram uma paralisação de 48h da categoria entre os dias 31 de julho e 1º de agosto. As empresas envolvidas diretamente com o Porto de Santos, o segundo maior da América Latina, estão em alerta para possíveis mudanças.
A paralisação pode desenvolver uma sobrecarga no segmento portuário, além de impactar diretamente a capacidade operacional dos terminais. Para o diretor do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santos e Região, Hugo Evangelista, sem a liberação de mercadoria, não há como seguir com o desembargo da carga.
Para as empresas não sofrerem com a paralisação, o diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítimas do Estado, José Roque, indica que anteciparem as solicitações de livre prática dentro de 72 horas para mitigar os impactos.
Ele afirma que a maior dificuldade será para navios que precisam de inspeção sanitária de bordo, que são agendadas no sistema Porto Sem Papel e realizadas com navio atracado.
Roque solicitou à Gerência de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados e ao Supervisor da Anvisa que permita que o certificado seja emitido remotamente aos navios sem doença a bordo.
O especialista em Comércio Exterior e diretor da AGL Cargo, Jackson Campos, afirma que muitas cargas ficarão presas no Porto esperando fiscalização, o que pode representar um represamento de contêineres.
Ele avalia que os terminais de Santos tenham capacidade para aguentar dois dias de paralisação. Mas que esses custos extras serão repassados para o consumidor no produto. Já a Autoridade Portuária de Santos (APS) informou que não comenta sobre as relações de trabalho entre os demais entes do Porto e seus colaboradores.
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