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Polêmica na Câmara: veja PL que propõe portas giratórias em escolas municipais de Santos

Projeto visa alcançar as 86 escolas municipais do município

Para os opositores, o ideal seria reforçar a segurança - Imagem: Divulgação
Para os opositores, o ideal seria reforçar a segurança - Imagem: Divulgação

Karina Faleiros Publicado em 18/11/2024, às 12h07


Motivado por vários ataques em escolas com mortes pelo país, e proposto no ano passado, o projeto de lei para que as 86 escolas municipais de Santos recebam portas giratórias com detectores de metais foi aprovado pela Câmara, em debate final, na última sessão.

A proposta do vereador Adriano Piemonte, teve dez votos a favor, cinco contra e duas abstenções. O grupo oposicionista, que inclui os vereadores Chino Nogueira e Telma de Souza, ambos do PT, Débora Camilo do PSOL, Benedito Furtado do PSB e a vice-prefeita eleita, Audrey Kleys, agora no partido Novo, foram os contrários, e justificam que isso causaria afastamento das comunidades das escolas e as tornaria parecidas como os presídios. Para os opositores, o ideal seria reforçar a segurança.

Já o vereador Fabrício Cardoso - o único que se absteve, disse que o projeto parece "inconstitucional", já que criaria despesas ao Executivo. Na defesa de seu projeto, o autor Piemonte diz que bancos possuem portas giratórias com detectores de metal e ninguém reclama dizendo que os bancos parecem presídios.

Agora, é o momento de aguardar veto ou aprovação do Executivo.