Caso retrata sobre os acontecimentos do dia 28 de janeiro de 2023, em Guarujá
Alanis Ribeiro Publicado em 12/12/2024, às 09h46
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou que recorreu da decisão judicial que absolveu os policiais militares Capitão Marcos Correa e Cabo Ivan Pereira, acusados da morte de Fábio Oliveira Ferreira, de 40 anos, durante a Operação Escudo, ocorrida em 28 de julho de 2023, no Guarujá.
Os agentes foram absolvidos pela 3ª Vara Criminal do Guarujá, com a sentença proferida pelo juiz Edmilson Rosa dos Santos, que considerou a ação como legítima defesa. Segundo o magistrado, Fábio teria ameaçado os policiais ao tentar sacar uma arma durante a abordagem.
No entanto, o MP-SP contesta a decisão e argumenta que os policiais atiraram mesmo após Fábio ter se rendido. Além disso, o órgão acusa os agentes de manipular evidências, como apagar imagens de câmeras de segurança e alterar a cena do crime. A
denúncia aponta que a vítima levantou as mãos em rendição antes de ser baleada por Marcos Correa e Ivan Pereira. Testemunhas relataram que o ocorrido foi registrado por pessoas que passavam pelo local. Após os disparos, os policiais teriam revistado o homem já caído e solicitado acesso a câmeras na vizinhança para apagar gravações.
A decisão judicial não apenas absolveu os policiais, mas também revogou medidas cautelares que os afastavam das funções operacionais, permitindo seu retorno ao serviço ativo. Fábio Oliveira Ferreira, à época do crime, era considerado um dos líderes de uma facção criminosa na Baixada Santista e possuía um histórico criminal extenso.
O MP-SP destacou que os dois policiais participaram de pelo menos 25 ocorrências com mortes enquanto estavam em serviço. Diante disso, o órgão protocolou um recurso na segunda-feira (9), argumentando que as provas apresentadas são suficientes para submeter o caso a julgamento por um júri popular.
A morte de Fábio aconteceu no contexto da *Operação Escudo*, desencadeada após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis. A operação resultou em um aumento significativo de prisões e confrontos na região. Entretanto, entidades de direitos humanos criticaram o elevado número de mortes relacionadas às ações policiais.
Em meio à crescente tensão sobre a violência policial, o governo estadual deu início a novas operações na Baixada Santista, o que gerou protestos e apelos por maior responsabilidade nas ações das forças de segurança. Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou que recorreu da decisão judicial que absolveu os policiais militares Capitão Marcos Correa e Cabo Ivan Pereira, acusados da morte de Fábio Oliveira Ferreira, de 40 anos, durante a Operação Escudo, ocorrida em 28 de julho de 2023, em Guarujá.
Os agentes foram absolvidos pela 3ª Vara Criminal do Guarujá, com a sentença proferida pelo juiz Edmilson Rosa dos Santos, que considerou a ação como legítima defesa. Segundo o magistrado, Fábio teria ameaçado os policiais ao tentar sacar uma arma durante a abordagem.
No entanto, o MP-SP contesta a decisão e argumenta que os policiais atiraram mesmo após Fábio ter se rendido. Além disso, o órgão acusa os agentes de manipular evidências, como apagar imagens de câmeras de segurança e alterar a cena do crime.
A denúncia aponta que a vítima levantou as mãos em rendição antes de ser baleada por Marcos Correa e Ivan Pereira. Testemunhas relataram que o ocorrido foi registrado por pessoas que passavam pelo local. Após os disparos, os policiais teriam revistado o homem já caído e solicitado acesso a câmeras na vizinhança para apagar gravações.
A decisão judicial não apenas absolveu os policiais, mas também revogou medidas cautelares que os afastavam das funções operacionais, permitindo seu retorno ao serviço ativo. Fábio Oliveira Ferreira, à época do crime, era considerado um dos líderes de uma facção criminosa na Baixada Santista e possuía um histórico criminal extenso.
O MP-SP destacou que os dois policiais participaram de pelo menos 25 ocorrências com mortes enquanto estavam em serviço. Diante disso, o órgão protocolou um recurso na segunda-feira (9), argumentando que as provas apresentadas são suficientes para submeter o caso a julgamento por um júri popular.
A morte de Fábio aconteceu no contexto da *Operação Escudo*, desencadeada após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis. A operação resultou em um aumento significativo de prisões e confrontos na região. Entretanto, entidades de direitos humanos criticaram o elevado número de mortes relacionadas às ações policiais.
Em meio à crescente tensão sobre a violência policial, o governo estadual deu início a novas operações na Baixada Santista, o que gerou protestos e apelos por maior responsabilidade nas ações das forças de segurança.
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