São Paulo assume liderança no agro com exportações recordes de US$ 22,69 bilhões

As exportações do setor agropecuário de São Paulo registraram um notável crescimento de 9,2% no período de janeiro a setembro deste ano, alcançando a cifra de US$ 22,69 bilhões em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior. Este desempenho alçou São Paulo à liderança nacional em exportações, ultrapassando Mato Grosso, que historicamente detinha a primeira posição.

Consequentemente, o saldo da balança comercial paulista do agronegócio atingiu um superávit de US$ 18,45 bilhões, representando um incremento de 8,9% em relação aos nove primeiros meses de 2023. Durante o período em questão, as transações comerciais do setor agropecuário constituíram 43,5% do total das exportações do estado, enquanto as importações corresponderam a apenas 7,5%. Texto conta com informações da Agência Brasil.

Com este panorama positivo, São Paulo passou a responder por 18% das exportações brasileiras, seguido por Mato Grosso com 17,3%, Paraná com 11,5%, Minas Gerais com 10,1%, Rio Grande do Sul com 8,7% e Goiás com 6,6%.

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Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, destacou:"A cada mês, verificamos a força do agro paulista na balança comercial. Os números demonstram nosso empenho conjunto com o setor para oferecer uma produção agrícola de alta qualidade e preços competitivos no mercado internacional. Mesmo diante dos desafios enfrentados, como a intensa seca no estado, o agronegócio paulista reafirmou sua robustez."

O estudo foi conduzido pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado.

No que tange ao desempenho específico dos produtos exportados, destacaram-se os aumentos nas vendas de café verde (+121,6%), produtos de celulose (+15%), carne bovina (+39%) e suco de laranja (+27,5%).

Os cinco principais grupos responsáveis pelas exportações do agronegócio paulista responderam por 79,7% das vendas totais do setor. O tradicional grupo do café no estado ficou na sexta posição com receitas de US$ 944,21 milhões, sendo que o café verde contribuiu com 71,4% e o café solúvel com 24,5%.