SES-SP reforça ainda que nenhum medicamento deve ser administrado sem orientação médica prévia
Alanis Ribeiro Publicado em 09/01/2025, às 10h13
O Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do Estado de São Paulo, confirmou a detecção de norovírus em amostras fecais humanas coletadas nas cidades de Guarujá e Praia Grande. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP).
A norovirose é uma infecção viral que se manifesta como gastrenterite e é comumente transmitida pelo modo fecal-oral. Embora os sintomas possam ser desconfortáveis, a SES-SP classifica a doença como autolimitada, com uma duração média de três dias.
Os principais sinais clínicos associados à infecção incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e, em alguns casos, dores musculares, fadiga, dor de cabeça e febre baixa. Em nota oficial, Regiane de Paula, coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças, enfatizou a relevância das informações para o direcionamento do tratamento aos pacientes afetados. Ela também informou que estão sendo realizadas investigações em parceria com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Sabesp e os municípios da Baixada Santista para identificar a origem da contaminação.
Para prevenir a infecção por norovírus, a SES-SP recomenda diversas medidas sanitárias:
• Lavar as mãos adequadamente antes de manusear alimentos e antes das refeições;
• Evitar o consumo de alimentos mal cozidos;
• Manter os alimentos armazenados em temperaturas seguras;
• Evitar banhos no mar nas 24 horas seguintes a chuvas;
• Levar lanches próprios durante atividades ao ar livre, assegurando que estejam bem armazenados;
• Cuidar da higiene nos estabelecimentos comerciais;
• Não consumir gelo ou bebidas com procedência duvidosa.
No que diz respeito ao tratamento da norovirose, a hidratação é considerada fundamental. Para casos mais severos, pode ser necessária a hidratação intravenosa. A hospitalização é um evento raro, embora crianças e idosos sejam grupos que requerem atenção especial devido à maior vulnerabilidade.
Os sinais que indicam a necessidade de atendimento médico incluem evacuações frequentes e líquidas, dificuldade para manter a hidratação devido aos vômitos persistentes e sinais de desidratação como pele e boca secas.
A SES-SP reforça ainda que nenhum medicamento deve ser administrado sem orientação médica prévia.
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