NOTA

Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirma surto de norovírus na Baixada Santista

SES-SP reforça ainda que nenhum medicamento deve ser administrado sem orientação médica prévia

Imagem ilustrativa - Imagem: Reprodução/Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem: Reprodução/Pixabay

Alanis Ribeiro Publicado em 09/01/2025, às 10h13


O Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do Estado de São Paulo, confirmou a detecção de norovírus em amostras fecais humanas coletadas nas cidades de Guarujá e Praia Grande. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). 

A norovirose é uma infecção viral que se manifesta como gastrenterite e é comumente transmitida pelo modo fecal-oral. Embora os sintomas possam ser desconfortáveis, a SES-SP classifica a doença como autolimitada, com uma duração média de três dias.

Os principais sinais clínicos associados à infecção incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e, em alguns casos, dores musculares, fadiga, dor de cabeça e febre baixa. Em nota oficial, Regiane de Paula, coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças, enfatizou a relevância das informações para o direcionamento do tratamento aos pacientes afetados. Ela também informou que estão sendo realizadas investigações em parceria com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Sabesp e os municípios da Baixada Santista para identificar a origem da contaminação.

Para prevenir a infecção por norovírus, a SES-SP recomenda diversas medidas sanitárias:

• Lavar as mãos adequadamente antes de manusear alimentos e antes das refeições;

• Evitar o consumo de alimentos mal cozidos;

• Manter os alimentos armazenados em temperaturas seguras;

• Evitar banhos no mar nas 24 horas seguintes a chuvas;

• Levar lanches próprios durante atividades ao ar livre, assegurando que estejam bem armazenados;

• Cuidar da higiene nos estabelecimentos comerciais;

• Não consumir gelo ou bebidas com procedência duvidosa.

No que diz respeito ao tratamento da norovirose, a hidratação é considerada fundamental. Para casos mais severos, pode ser necessária a hidratação intravenosa. A hospitalização é um evento raro, embora crianças e idosos sejam grupos que requerem atenção especial devido à maior vulnerabilidade.

Os sinais que indicam a necessidade de atendimento médico incluem evacuações frequentes e líquidas, dificuldade para manter a hidratação devido aos vômitos persistentes e sinais de desidratação como pele e boca secas.

A SES-SP reforça ainda que nenhum medicamento deve ser administrado sem orientação médica prévia.