Túnel facilitará travessia em menos de cinco minutos e contará com espaço para ciclistas, melhorando a mobilidade regional
Alanis Ribeiro Publicado em 02/02/2025, às 12h18
O projeto do túnel submerso que interligará as áreas de Outeirinhos e Macuco, em Santos, ao distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, está avançando com novas definições de prazos. O Governo do Estado havia planejado a publicação do edital para a escolha da empresa responsável pela obra de forma a coincidir com as comemorações do aniversário do Porto de Santos.
No entanto, durante uma visita ao município no final do ano passado, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, revelou que a proposta referente à parceria público-privada já havia sido encaminhada ao Tribunal de Contas da União (TCU). A previsão é que a análise desse projeto seja finalizada até abril deste ano.
Segundo informações recentes, modificações nas recomendações deverão ser realizadas em maio, com a expectativa de que o edital seja publicado entre junho e julho, e que o processo de licitação ocorra em agosto de 2025. Em entrevista, Pomini destacou a possibilidade de acelerar esses prazos: "Caso o edital seja publicado pelo Governo do Estado, assumindo os custos dos primeiros dois anos, o TCE poderá realizar sua análise com mais agilidade. Nesse cenário, podemos ter o edital pronto em fevereiro ou março".
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratada pela Companhia Paulista de Parcerias (CPP) para realizar um estudo sobre o impacto das obras, estima que 59 edificações em Santos serão afetadas pela construção do túnel. Em Guarujá, a projeção é que 717 edificações e 645 ocupações informais no distrito de Vicente de Carvalho também sejam impactadas.
Em relação às desapropriações necessárias na cidade de Santos, o valor inicial estimado era de R$ 2.300 por metro quadrado. Contudo, esse montante foi revisto para R$ 10.140,80 após uma avaliação imobiliária que considerou os preços médios da região do Macuco.
O túnel não apenas facilitará a travessia entre os municípios em menos de cinco minutos, como também contará com espaço destinado à circulação de ciclistas e pedestres. A estrutura incluirá seis faixas – três em cada sentido –, sendo uma delas adaptável para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o que promete melhorar significativamente a mobilidade regional.
Além disso, a nova via terá a vantagem de não ser afetada por condições climáticas adversas, como neblinas ou ressacas marítimas, nem pelos impactos gerados por navios que atracam no Porto de Santos.
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