Turista morre em acidente com moto aquática no Guarujá

Rafael Oliveira Costa, um turista de 35 anos morador de Cerquilho, interior de São Paulo, foi encontrado sem vida após ter desaparecido enquanto pilotava uma moto aquática na véspera de Natal. O incidente ocorreu na Prainha, em Guarujá, na terça-feira (24).

Imagens divulgadas mostram o corpo da vítima e a moto aquática flutuando no mar. As circunstâncias que levaram ao falecimento ainda não foram esclarecidas, e as autoridades estão investigando o caso.

O Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (Cobom) Marítimo recebeu o chamado sobre o desaparecimento por volta das 21h30 . Rafael havia partido da Prainha Branca com destino ao Canal de Bertioga e não retornou após uma hora e meia de navegação.

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A partir da descrição do desaparecido, as equipes realizaram buscas nas proximidades da Prainha Branca e no canal de Bertioga, mas não obtiveram sucesso inicial. No dia seguinte, as operações foram intensificadas com a participação do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), que utilizou lanchas, botes infláveis e um helicóptero Águia para prosseguir com as buscas.

Por volta das 10h45 de quarta-feira (25) 2, a equipe aérea localizou o corpo de Rafael e a moto aquática a aproximadamente 10 km do local onde ele havia desaparecido. O corpo foi resgatado e a moto rebocada até Bertioga.

As autoridades competentes foram notificadas, incluindo a Marinha do Brasil, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos para a realização dos exames necessários que determinarão a causa da morte.

Em declarações à TV Tribuna, afiliada da Globo, o 1º Tenente da Polícia Militar, Hélicon de Oliveira Souza, mencionou que duas possibilidades estão sendo consideradas: um mal súbito ou uma queda da moto aquática. Segundo Souza, Rafael enfrentava dificuldades devido ao seu peso, o que poderia ter contribuído para sua incapacidade de se manter à tona.

"O jovem possuía um peso considerável, então provavelmente teve dificuldades em se manter em segurança. Isso pode ter levado à exaustão antes que conseguisse retornar", destacou o tenente.

Souza também ressaltou que os coletes salva-vidas utilizados são regulamentados pela Marinha e variam conforme o peso dos usuários. O colete de Rafael estava ajustado incorretamente e foi encontrado aberto na região dos ombros.

A Marinha anunciou que está conduzindo uma investigação sobre o caso. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirmou que a Polícia Civil ficará encarregada das apurações relacionadas ao acidente fatal.