Guillermo Ortiz, preso na Operação Heisenberg, faz graves acusações sobre policiais de São Paulo envolvidos em desvios de drogas
Redação Publicado em 22/03/2025, às 13h40
Guillermo Fabian Ortiz, engenheiro químico mexicano preso na Operação Heisenberg, fez uma denúncia grave envolvendo a Polícia de São Paulo. Ele alega que alguns policiais estariam desviando drogas apreendidas, substituindo substâncias ilícitas por produtos inofensivos, como sal de cozinha, para que as drogas originais fossem revendidas a traficantes.
A declaração foi divulgada pela Revista Poder e surgiu em um contexto de intensificação no combate ao tráfico de drogas. Porém, especialistas têm questionado a credibilidade das alegações de Ortiz, apontando a falta de provas consistentes. O engenheiro afirmou ter colaborado com investigações para desmantelar facções rivais, mas suas acusações carecem de evidências sólidas.
No depoimento, Ortiz mencionou apenas um policial vinculado ao 77º Distrito Policial, sem fornecer detalhes específicos que possam corroborar sua versão dos fatos. Um investigador que acompanha o caso declarou, que as informações ainda são "vagas". Essa falta de clareza levanta a possibilidade de que Ortiz esteja tentando negociar benefícios legais, como redução de pena ou perdão judicial.
Além disso, um delegado anônimo alertou que réus muitas vezes fabricam histórias para alcançar acordos mais favoráveis, e destacou a importância de cautela diante de declarações sem fundamento.
Nos bastidores da investigação, o depoimento de Ortiz tem sido recebido com ceticismo. Embora tenha citado um funcionário público já investigado em outro caso, não apresentou provas que provem qualquer ligação desse servidor com o suposto esquema. A defesa do policial negou as acusações e reafirmou sua inocência.
As autoridades continuam a analisar as alegações de Ortiz, mas, sem provas que sustentem suas acusações, é improvável que ações sejam tomadas no curto prazo. "Tem que tomar cuidado com histórias sem pé nem cabeça", observou um delegado.
Investigações adicionais indicam que Ortiz pode ter dado informações inconsistentes em seu interrogatório. Um vídeo de seu depoimento será divulgado na próxima segunda-feira (24), e fontes ligadas ao caso afirmam que ele descreveu policiais cujas características não coincidem com as dos investigados.
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