Movimento grevista chega ao fim

Greve dos servidores públicos de Praia Grande é suspensa após protesto e decisão do Tribunal de Justiça

Prefeitura terá 20 dias para apresentar nova proposta à categoria; população aguarda resolução do caso

Categoria encerra paralisação em meio à decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo - Imagem: Reprodução | Sindicato Praia Grande

Lívia Gennari Publicado em 25/03/2025, às 19h35

A greve dos servidores públicos municipais de Praia Grande, iniciada na última sexta-feira (21), ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (25). Os funcionários públicos se dirigiram à Câmara Municipal, onde expressaram suas reivindicações por melhores salários e benefícios. Alguns manifestantes possuíam cornetas e fizeram panelaço diante os parlamentares.

Protesto interrompe sessão parlamentar

O protesto realizado resultou na suspensão da sessão na Câmara dos Vereadores.

"A 8° Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Praia Grande foi suspensa devido à intensidade das manifestações dos servidores públicos presentes ao Plenário", diz comunicado divulgado pelo órgão. 

O presidente do Leigislativo, vereador Marco Antonio de Sousa, conhecido como Marquinho (MDB), determinou o fim das atividades do dia e convocou os vereadores da Casa para a próxima sessão, que deverá ser realizada na próxima sexta-feira (28), às 10h. 

Após o protesto na Câmara, os servidores se deslocaram até o Paço Municipal, no bairro Nova Mirim, onde uma assembleia foi organizada pelos membros do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Praia Grande. 

Decisão do TJ-SP põe fim à greve

Com o fim da assembleia, Alexandre Pixoxo, o presidente do Sindicato incformou que a greve havia sido suspensa após uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, do Núcleo de Dissídio Coletivo, que concedeu à Prefeitura de Praia Grande o prazo de 20 dias para convocar o Sindicato e apresentar uma nova proposta, que será encaminhada à assembleia da classe trabalhista.

O que pedem os servidores:

Reajuste salarial de 14,37%, incluindo perdas salariais acumuladas;
Correção pelo salário mínimo nacional de 7,5%;
Auxílio-alimentação de R$ 1.400;
Auxílio-refeição de R$ 1.210;
Implementação de um plano de carreira;
Assistência médica;
Políticas de segurança contra assédio moral.

Munícipes anseiam por acordo entre as partes

A população tem acompanhado de perto as negociações, e aguarda uma resolução que atenda às demandas dos servidores sem comprometer os serviços essenciais da cidade, principalmente na saúde e educação. 

As futuras negociações entre o Sindicato e a administração municipal devem ocorre dentro do prazo proposto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, na expectativa de que um acordo seja alcançado em breve, visando restabelecer a total funcionalidade dos serviços públicos de Praia Grande, sem que haja necessidade de uma nova paralisação da categoria.

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