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Paralisação dos trabalhadores nesta terça-feira atingiu 32 portos em razão de anteprojeto em Brasília

Anteprojeto de revisão da lei dos portos tem análise da comissão de juristas para revisão legal

Texto encomendado por Arthur Lira também extinguiria os sindicatos que representam quatro categorias nos Portos brasileiros - Imagem: Divulgação/ Tv Tribuna

Karina Faleiros Publicado em 23/10/2024, às 13h09

Nesta terça-feira (22), ocorreu a paralisação dos trabalhadores portuários por conta das possíveis mudanças na legislação portuária, entre elas, o fim da exclusividade na contratação de mão de obra avulsa, através da revisão da Lei dos Portos.

O anteprojeto tem as digitais do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira do Progressistas de Alagoas. Esse texto motivou a deflagração dessa greve de advertência nos Portos.

A paralisação, com duração de 12 horas, foi um alerta. Dos oito sindicatos de portuários avulsos de Santos, seis aderiram ao movimento. O texto encomendado por Arthur Lira, também extinguiria os sindicatos que representam quatro categorias nos Portos brasileiros: conferentes de carga, consertadores, trabalhadores de bloco e vigias portuários. Assim, se o projeto for adianta, restarão apenas duas categorias de avulsos: os estivadores, que movimentam as cargas dentro dos navios, e a capatazia, que faz o trabalho em terra.

O anteprojeto de revisão da lei dos porots, tem análise da comissão de juristas para revisão legal e exploração de Portos e instalações portuárias – a Ceportos – em Brasília.

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