Tiago Gomes matou um idoso em junho após discussão
Maria Clara Campanini Publicado em 06/10/2024, às 16h50
Tiago Gomes de Souza, um homem de 40 anos, permanece sob custódia após ter seu pedido de habeas corpus negado pela Justiça de São Paulo. Ele é acusado de agredir fatalmente Cesar Fine Torresi, um idoso de 77 anos, com um golpe conhecido como "voadora" durante uma altercação de trânsito em Santos, São Paulo. O Ministério Público do estado solicitou que Souza seja julgado por júri popular devido à gravidade das acusações.
O incidente ocorreu em 8 de junho, quando Torresi atravessava a Rua Pirajá da Silva com seu neto de 11 anos. De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava fora da faixa de pedestres quando Tiago freou abruptamente seu veículo próximo ao idoso, o que resultou em uma reação brusca. Após a discussão, o motorista desceu do carro e agrediu o idoso, que não resistiu aos ferimentos após ser socorrido.
Na decisão judicial recente, a 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo sustentou a prisão preventiva de Tiago, rejeitando a substituição por prisão domiciliar. A defesa argumentou que Tiago deveria estar em casa para cuidar de seus três filhos pequenos, incluindo um com necessidades especiais. No entanto, a Justiça considerou que ele não é o único responsável pelas crianças e que há suporte familiar suficiente.
O caso segue aguardando um desfecho quanto à classificação do crime. A defesa pleiteia que a acusação seja rebaixada para lesão corporal seguida de morte ao invés de homicídio qualificado. Enquanto isso, Tiago permanece na Penitenciária 2 de Tremembé e participou virtualmente da audiência preliminar em setembro.
A reconstituição do crime realizada em 13 de junho revelou Tiago emocionado e arrependido, enquanto câmeras de monitoramento registraram o momento exato da agressão. Apesar das imagens capturadas não fornecerem detalhes completos do ato violento, elas confirmam o ataque físico.
Cesar Fine Torresi era conhecido por ser um avô dedicado que frequentemente visitava seus filhos e netos espalhados por diferentes cidades paulistas. Na ocasião trágica, ele estava apenas acompanhando seu neto em um passeio quando se viu envolvido na fatal altercação.
Este caso trouxe à tona discussões sobre segurança no trânsito e controle emocional em situações adversas, enquanto se aguarda uma decisão definitiva sobre o julgamento do acusado.
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