Árbitro interrompeu a partida após relatos de racismo proferidos ao goleiro da Briosa
Karina Faleiros Publicado em 21/02/2025, às 11h32
Um episódio lamentável ocorreu durante a partida da Portuguesa Santista contra o São José pela Série A2 do Campeonato Paulista, no estádio Ulrico Mursa, em Santos, nesta quinta-feira (20).
De acordo com o árbitro Henrique Otto Cruz Hengstmann, os insultos proferidos ao Goleiro Tom Cristian, pela própria torcida, começaram aos 30 minutos do segundo tempo, logo após o São José marcar o terceiro gol, anotado por Alexandre Aruá. Nesse momento, os torcedores que estavam atrás do gol ofenderam o atleta o chamando de ‘macaco’, ‘preto’ e ‘filha da p***’. Além disso, objetos foram atirados no gramado e não foi possível identificar os autores dos xingamentos. Contudo, o crime foi testemunhado por mais quatro jogadores da Briosa: os zagueiros Bruno, Sorriso, Willington e o volante Léo Mancha.
Assim que os jogadores reportaram o crime ao árbitro, a partida foi paralisada e, após 23 minutos de paralisação, todos os atletas e membros da comissão técnica da Briosa deixaram o campo, e em seguida, o jogo foi encerrado.
Em nota oficial, a Portguesa Santista declara:
Os valores da Associação Atlética Portuguesa se traduzem em sua história. Uma história de luta contra todo tipo de preconceito, sobretudo o racial. A Briosa é o clube que enfrentou o Apartheid e, por isso, repudia o episódio de racismo relatado pelo goleiro Tom, que teria ocorrido na noite desta quinta-feira (20), na partida diante do São José, válida pelo Paulistão A2. Neste momento, a diretoria da Briosa está debruçada em identificar os envolvidos no episódio, para que sejam punidos em conformidade com a lei.
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