Três pessoas foram presas por envolvimento no assassinato de Igor, com investigações apontando para premeditação e motivos financeiros
Alanis Ribeiro Publicado em 20/01/2025, às 13h02
As autoridades judiciais estão considerando a possibilidade de levar a júri popular a esposa, a irmã e o cunhado de Igor Peretto, um comerciante assassinado em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O advogado de defesa de Marcelly Peretto, irmã da vítima, solicitou a exumação do corpo de Igor, o que gerou forte reação por parte do vereador Tiago Peretto, irmão do falecido.
Tiago criticou a solicitação da defesa, classificando-a como uma "manobra jurídica", e atacou publicamente sua irmã, chamando-a de "crápula" e "menina dissimulada" em um vídeo postado em suas redes sociais. Ele expressou indignação ao afirmar que o pedido visa apenas prolongar o processo judicial e causar mais sofrimento à família enlutada.
Igor Peretto foi encontrado morto no apartamento de sua irmã em agosto, após ter sido esfaqueado. As investigações levaram à prisão de três pessoas próximas à vítima: Marcelly Peretto, Rafaela Costa (viúva) e Mário Vitorino (cunhado). Enquanto as mulheres se entregaram à polícia, Mário foi capturado dias depois, após ser localizado na casa de um parente.
Leandro Weissmann, advogado responsável pela defesa de Marcelly, argumenta que as provas apresentadas até o momento são insuficientes e que imagens contidas nos laudos cadavéricos foram manipuladas. Ele busca realizar a exumação para obter um novo laudo, considerado mais rigoroso
Em resposta ao pedido da defesa, Tiago enfatizou que a família do lado de Igor não apoia essa iniciativa e reafirmou que Marcelly está diretamente envolvida no crime. Segundo ele, existem evidências substanciais que a ligam ao assassinato, como comportamentos suspeitos observados após o ocorrido.
A mãe de Igor, Rosemary Ronconi, também se manifestou nas redes sociais, demonstrando seu descontentamento com o pedido de exumação feito pela defesa de sua filha. Ela declarou estar sem palavras diante da falta de compaixão e destacou a frieza demonstrada por Marcelly diante da tragédia familiar.
Weissmann argumenta que a exumação é necessária para esclarecer detalhes sobre os ferimentos e a dinâmica do crime. Ele negou veementemente as acusações contra sua cliente e defendeu que a denúncia apresentada pelo Ministério Público é falha e carece de fundamento.
O caso ganhou notoriedade devido à complexidade das relações pessoais envolvidas, incluindo um suposto triângulo amoroso entre os principais acusados. A promotoria acredita que Igor era visto como um obstáculo para os relacionamentos entre Rafaela, Marcelly e Mário.
A investigação aponta que o crime foi premeditado e motivado por questões financeiras relacionadas aos benefícios que os acusados poderiam obter com a morte de Igor. As prisões dos três acusados foram convertidas de temporárias para preventivas após a análise das evidências apresentadas pela promotoria.
A situação continua em desenvolvimento, enquanto a Justiça aguarda novos desdobramentos relativos ao pedido de exumação e ao possível julgamento dos acusados.
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