Animal apresentava sinais de exaustão e alterações nos exames sanguíneos
Alanis Ribeiro Publicado em 25/11/2024, às 09h17
Um elefante-marinho-do-sul fêmea foi resgatado no dia 13 de novembro na Praia das Astúrias, em Guarujá, após ser encontrado encalhado. O mamífero marinho recebeu cuidados especializados e agora retorna ao seu habitat natural, na quarta-feira (20).
O Instituto Gremar foi acionado para socorrer o animal, que apresentava sinais de exaustão e alterações nos exames sanguíneos. Com cerca de dois metros de comprimento e pesando aproximadamente 200 kg — abaixo do peso ideal para a espécie — o elefante-marinho passou a noite na praia sob monitoramento contínuo dos profissionais do instituto.
No dia seguinte, uma operação conjunta envolvendo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), a Polícia Militar Ambiental, a Guarda Civil Municipal e o Exército Brasileiro viabilizou a transferência do animal para a Praia do Monduba. Este local foi escolhido por oferecer um ambiente mais tranquilo e menos frequentado por turistas, ideal para a continuidade do tratamento. Durante sua estadia na Praia do Monduba, o elefante-marinho foi instalado em um recinto provisório, onde recebeu hidratação, medicamentos e monitoramento constante.
Ao longo da semana, novos exames indicaram significativa melhora em sua condição de saúde, permitindo à equipe concluir que estava apto para retornar ao mar.
Na quarta-feira (20), as portas do recinto foram abertas para que o mamífero marinho pudesse voltar ao oceano em seu próprio ritmo. Por volta das 13 horas, ele finalmente retornou ao seu habitat natural, concluindo com sucesso seu período de recuperação.
O biólogo Alex Ribeiro relatou ao G1 que essa época do ano marca o término da temporada em que os elefantes-marinhos são avistados na Baixada Santista.
Originários da Patagônia, esses animais ocasionalmente se dirigem às praias da região para descansar ou devido a algum ferimento que necessite de intervenção veterinária. Ribeiro destacou ainda a diferença morfológica entre os sexos: enquanto os machos possuem uma proeminência característica na cabeça — origem do nome "elefante-marinho" — as fêmeas não apresentam essa estrutura.
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