Marco Aurélio Gomes (PL) foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão em regime fechado
Manoela Cardozo Publicado em 02/05/2024, às 13h51
A Justiça de São Paulo emitiu uma sentença condenatória contra o ex-prefeito de Itanhaém (SP), Marco Aurélio Gomes (PL), impondo-lhe uma pena de 10 anos de prisão por sua suposta participação em um esquema de corrupção que teria desviado aproximadamente R$ 40 milhões por meio de fraudes em licitações.
A decisão, passível de recurso, foi proferida pelo juiz João Paulo Rodrigues da Cruz, da 1ª Vara do Foro de Orlândia (SP), na última segunda-feira (29).
Na mesma sentença, Marco Aurélio, seu irmão Eduardo Gomes dos Santos e outras quatro pessoas foram condenadas em primeira instância.
As acusações contra Marco Aurélio e Eduardo Gomes incluem "corrupção passiva" e "associação à organização criminosa", conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Os outros quatro réus teriam oferecido "vantagens indevidas" aos irmãos.
Segundo o documento judicial, as investigações tiveram início em 2019, conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Franca (SP), que examinou empresas de Orlândia (SP) associadas a empresas de fachada em Itanhaém (SP). Marco Aurélio ocupou a prefeitura por dois mandatos, de 2013 a 2016 e de 2017 a 2020.
A defesa de Marco Aurélio e Eduardo Gomes alegou a "inexistência de provas" durante o processo. As penas impostas aos condenados são as seguintes:
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