JUSTIÇA

Kaique Coutinho, o "Chip", e outros envolvidos na morte do PM serão julgados em júri popular

Caso ocorreu em fevereiro deste ano e desde então as diligências seguem em andamento

Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip” - Imagem: Reprodução
Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip” - Imagem: Reprodução

Redação Publicado em 10/09/2024, às 10h47


Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip”, que está sendo acusado de matar o policial militar Samuel Wesley Cosmo da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) no dia 2 de fevereiro, está preso desde o dia 14 do mesmo mês. A juíza Andrea Aparecida Nogueira Amaral Roman, da Vara do Júri de Santos, decidiu que o acusado será julgado pelo Tribunal do Júri.

Em março deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo converteu a prisão temporária de Kaique Coutinho em prisão preventiva, após o juiz Alexandre Betini avaliar que o crime gerou grande inquietação na sociedade e que Kaique poderia tentar fugir novamente. Até o julgamento, ele permanecerá no Centro de Detenção Provisória de São Vicente (CDP).

Até o julgamento, Kaique permanecerá no Centro de Detenção Provisória de São Vicente (CDP).

Relembre o caso

Samuel Wesley Cosmo estava patrulhando no Caminho da Capela, no Rádio Clube, quando se separou dos colegas e entrou em um beco, onde foi baleado no olho por Chip. O policial foi levado à Santa Casa de Santos, mas não sobreviveu aos ferimentos.

Após o crime, Kaique fugiu para Minas Gerais e foi capturado em um apartamento ligado ao tráfico de drogas em Uberlândia (MG) no dia 14 de fevereiro. Durante a busca, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levassem à sua prisão.

Depois da prisão, Kaique passou por uma audiência de custódia em Minas Gerais antes de ser transferido para São Paulo, onde chegou ao Aeroporto Campo de Marte e foi levado ao 5° Distrito Policial (DP) de Santos na noite do dia 15.