Polícia

Líder do PCC É morto em confronto com a Rota em Praia Grande

Confronto ocorreu após denúncia sobre o paradeiro do criminoso, que reagiu atirando contra os policiais

Luken foi condenado a mais de 46 anos de prisão por crimes graves, incluindo um mega-assalto que resultou na morte de um policial - Imagem: Reprodução
Luken foi condenado a mais de 46 anos de prisão por crimes graves, incluindo um mega-assalto que resultou na morte de um policial - Imagem: Reprodução

Gabriel Nubile Publicado em 11/08/2025, às 08h32


Um dos criminosos mais procurados do país foi morto em um confronto com a polícia em Praia Grande. Luken Cesar Burghi Augusto, de 43 anos, era um dos líderes do PCC e foi condenado a mais de 46 anos de prisão por crimes graves, incluindo um mega-assalto em Araçatuba que terminou com a morte de um policial civil.

O caso aconteceu na noite de sábado (09), no bairro Ocian, após a polícia receber uma denúncia sobre o paradeiro do procurado. Ao ser abordado, Luken teria atirado contra os policiais, mas o disparo atingiu o escudo de um deles. Os agentes revidaram e o atingiram. Ele morreu no local.

O passado de Luken Cesar e o mega-assalto

Luken Cesar, nascido em Rio Claro, era considerado foragido da Justiça e tinha um mandado de prisão em aberto. Ele foi condenado pelos crimes de explosão, incêndio, roubo e roubo com resultado em morte.

O crime mais notório em que ele esteve envolvido foi um mega-assalto a uma empresa de transporte de valores em Araçatuba, em 2017. Na ocasião, cerca de 30 homens explodiram o prédio da empresa, roubaram aproximadamente R$ 10 milhões e aterrorizaram os moradores do bairro. Eles incendiaram carros para bloquear a saída de policiais de um quartel e, durante a troca de tiros, um policial civil de folga foi baleado e morreu.

A investigação e a fala do secretário

No local do confronto, a polícia apreendeu uma pistola 9mm, munições e documentos com suspeita de falsificação. A perícia foi acionada e exames residuográficos foram solicitados.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso está sendo investigado pelas polícias Civil e Militar e que as imagens das câmeras corporais dos policiais foram preservadas para análise. O secretário Guilherme Derrite afirmou nas redes sociais que Luken foi "neutralizado" e que a polícia reagiu após ele "optar pelo confronto".