Caso Igor Peretto

MP-SP diz que houve conspiração na morte de Igor Peretto

A viúva, irmã e cunhado viviam em um triângulo amoroso e de acordo com investigações houve conspiração para o assassinato

MP-SP diz que houve conspiração na morte de Igor Peretto - Imagem: Reprodução/ g1
MP-SP diz que houve conspiração na morte de Igor Peretto - Imagem: Reprodução/ g1

Maria Clara Campanini Publicado em 04/11/2024, às 15h58


O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) formalizou uma denúncia contra Rafaela Costa, viúva, Mario Vitorino, sócio, e Marcelly Peretto, irmã da vítima Igor Peretto. De acordo com a promotoria, o trio é acusado de ter planejado o assassinato do comerciante por motivações torpes e em busca de vantagens financeiras.

A investigação aponta que Igor foi morto no dia 31 de agosto em Praia Grande, litoral de São Paulo. A motivação estaria ligada ao fato de que ele era um obstáculo para o envolvimento amoroso entre Rafaela, Marcelly e Mario. A denúncia descreve que a morte do comerciante traria benefícios financeiros diretos aos acusados: Mario assumiria a loja de motos que dividia com Igor; Rafaela receberia herança; e Marcelly obteria vantagens por sua ligação íntima com os outros dois acusados.

O MP-SP sustenta que o crime foi premeditado, com Mário desferindo as facadas fatais, enquanto Rafaela e Marcelly ajudaram a atrair e incentivar o ato homicida. Os promotores afirmam que o crime foi cometido de maneira a impedir a defesa da vítima, que não esperava ser atacada por pessoas próximas.

As prisões temporárias dos três acusados foram convertidas para preventivas após a apresentação da denúncia pela Justiça de Praia Grande. As defesas dos acusados negam as alegações. O advogado de Rafaela Costa contesta as acusações, classificando-as como forçadas e sem base sólida. Já a defesa de Marcelly refuta qualquer envolvimento em um plano para matar seu irmão, destacando que ela estava separada de Mario. Por outro lado, o advogado de Mário argumenta que a motivação econômica para o crime é equivocada e aponta para uma possível legítima defesa durante uma luta entre os dois homens.

O advogado da família da vítima declarou que a prisão preventiva dos acusados representa um alívio em meio à dor causada pelo crime. As investigações continuam enquanto as defesas se preparam para contestar as acusações na Justiça.