Polícia

Mulher perde a vida em colisão causada por motociclista embriagado em Praia Grande

O acidente ocorreu na Avenida Presidente Castelo Branco; testemunhas relataram embriaguez do condutor responsável pela colisão

Motociclista de 25 anos, que causou o acidente, apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante pela polícia - Imagem: Reprodução/ Redes Sociais
Motociclista de 25 anos, que causou o acidente, apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante pela polícia - Imagem: Reprodução/ Redes Sociais

Gabriel Nubile Publicado em 19/05/2025, às 11h16


Uma jovem de 22 anos faleceu na noite deste sábado (16) em Praia Grande, após ser arremessada da garupa de uma motocicleta envolvida em um acidente com outra moto. A colisão ocorreu na Avenida Presidente Castelo Branco, no bairro Vila Tupi. O boletim de ocorrência (BO) aponta que o motociclista que conduzia a moto em que a vítima estava apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante.

Guardas municipais foram acionados por um motociclista que testemunhou o acidente. Ao chegarem ao local, encontraram a jovem caída e sangrando na cabeça. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito no local.

Testemunhas Apontam Causa e Embriaguez Confirmada

Segundo o registro policial, um motociclista de 25 anos foi indicado por testemunhas como o responsável pela colisão. Houve tentativa de agressão por populares, mas os guardas conseguiram conter a situação. O jovem alegou ter sido "fechado" pela outra moto e não conseguiu evitar o choque.

O outro motociclista, que fazia entregas, relatou ter sido atingido na traseira pela moto do jovem de 25 anos, versão confirmada por testemunhas. O BO também informa que o causador do acidente teria tentado esconder sua moto em outra rua. Os guardas municipais notaram sinais claros de embriaguez no jovem, como fala arrastada e dificuldade de equilíbrio. Ao ser submetido ao teste do bafômetro, o resultado foi de 0,59 mg de álcool por litro de ar, valor que configura crime de trânsito.

O delegado responsável pelo caso considerou o ato como homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar, mas resultante de imprudência ao dirigir sob efeito de álcool. O motociclista foi preso em flagrante, sem direito a fiança devido à pena potencial superior a quatro anos. A moto foi apreendida para perícia. A polícia aguarda o resultado do exame de corpo de delito do outro motociclista para avaliar se houve lesões. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) registrou o caso na Central Policial Judiciária (CPJ) como homicídio culposo na direção de veículo automotor.