Detalhes do crime incluem uma possível defesa de Mario e situações de conflito no local do assassinato
Marina Roveda Publicado em 07/10/2024, às 08h59
Na cidade litorânea de Praia Grande, São Paulo, o caso do assassinato do comerciante Igor Peretto ganha novos desdobramentos. A Justiça determinou a prorrogação por mais 30 dias da prisão temporária de três suspeitos: Mario Vitorino, cunhado e sócio da vítima; Marcelly Peretto, irmã do comerciante; e Rafaela Costa, viúva de Igor. O crime, que ocorreu em 31 de agosto, chocou a comunidade local ao envolver uma teia complexa de relações familiares e traição.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) segue conduzindo a investigação, que ainda necessita de tempo para reunir provas essenciais à conclusão do inquérito. Segundo Felipe Pires de Campos, advogado da família da vítima, a decisão judicial foi "acertada", dado o volume de evidências ainda em análise, algumas das quais contradizem os depoimentos dos investigados.
O incidente ocorreu no apartamento de Marcelly, onde Igor foi encontrado com 11 facadas. Na ocasião do crime, as câmeras do edifício captaram a chegada de Marcelly e Rafaela juntas, enquanto Rafaela deixou o local minutos antes da chegada dos homens. Mario e Igor chegaram logo após e subiram ao apartamento.
Após o crime, Marcelly e Rafaela se entregaram à polícia em 6 de setembro. Mario foi localizado dias depois na casa de um parente em Torrinha, interior paulista. As investigações revelam um suposto caso amoroso entre Rafaela e Mario, além de um alegado envolvimento íntimo entre Marcelly e Rafaela antes da chegada de Igor.
Mario Badures, advogado do cunhado suspeito, defende que seu cliente agiu em legítima defesa. Imagens apresentadas à imprensa mostram hematomas no corpo de Mario decorrentes da luta com Igor. Testemunhas relataram gritos e sons de luta no apartamento. A perícia confirmou lesões graves em Igor, inclusive ferimentos causados por uma faca encontrada no local.
Leandro Weissmann, defensor de Marcelly, argumenta que ela estava sob efeito de drogas e não interferiu na briga devido ao temperamento conhecido do irmão. Ele questiona a legalidade da prisão preventiva da cliente.
A Polícia Militar foi acionada pela síndica do prédio após tentativas fracassadas de contatar Marcelly. Os agentes encontraram um cenário violento ao forçar entrada no apartamento. As manchas de sangue espalhadas indicavam uma luta intensa.
Com as prisões prorrogadas, a expectativa é que novas informações venham à tona conforme os laudos periciais sejam finalizados. O caso continua sob forte atenção pública enquanto aguarda-se que o inquérito seja encaminhado ao Ministério Público para possíveis denúncias formais contra os envolvidos.
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