Pesquisa aponta que 279 das 554 escolas na Baixada Santista não possuem o AVCB, aumentando os riscos
Gabriel Nubile Publicado em 14/05/2025, às 13h46
Em entrevista à rádio CBN Santos, o 1º Tenente Eduardo Cardoso Monteiro, do 6º Grupamento de Bombeiros da Seção Técnica de Santos, falou sobre a segurança contra incêndios nas escolas da nossa região. A preocupação aumentou depois que duas escolas de Itanhaém pegaram fogo recentemente. Uma delas não possuía nem extintor e não tinha o documento dos bombeiros que atesta a segurança, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
"O AVCB é como um instrumento de grande divulgação e manutenção da segurança, nada mais é do que uma licença que toda edificação, deve possuir para que ela possa funcionar dentro das normas técnicas do corpo de bombeiros”, afirma o 1º Tenente.
Uma pesquisa mostrou que mais da metade das escolas aqui da Baixada Santista não tem esse documento, são 279 em 554 escolas. A situação era preocupante em fevereiro, quando pelo menos 257 escolas operavam sem o documento, e a atualização mostra pouca ou nenhuma melhora em algumas cidades.
Fogo em escolas liga alerta
Em Itanhaém, onde as escolas pegaram fogo, nenhuma das 52 escolas municipais tem o AVCB. Na escola que pegou fogo durante uma reunião de pais, faltavam até extintores. Já na outra, o incêndio começou numa sala de aula no fim de semana.
Mas a situação muda de cidade para cidade. Praia Grande, por exemplo, tem todas as 78 escolas com o documento em dia. São Vicente também está melhor, com 80 das 105 escolas seguras e as outras quase lá. Bertioga também tem poucas escolas faltando o documento. O problema é maior em outras cidades. Guarujá e Cubatão estão correndo atrás para regularizar muitas escolas.
A falta desse documento coloca muita gente em risco. Por isso, é importante que as prefeituras se mexam logo para deixar as escolas seguras para todo mundo.
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