Investigação revelou divisão de tarefas entre os criminosos, com um responsável pelo estoque e outro pela venda

Gabriel Nubile Publicado em 30/10/2025, às 11h35
Uma investigação da Polícia Civil de Guarujá desvendou um esquema de tráfico de drogas que funcionava com uma divisão de tarefas bem clara. Um homem de 29 anos era o responsável por guardar as drogas, funcionando como o "estoque" do grupo, enquanto seu parceiro, de 26 anos, ficava na linha de frente, atuando na venda e na entrega dos entorpecentes.
Essa dupla foi presa em flagrante na manhã de terça-feira (28), durante uma operação da Delegacia Sede da cidade. A investigação, conduzida pelo Setor de Investigações Gerais (SIG), já estava de olho no grupo e tinha fortes indícios de que eles não eram amadores, mas sim uma associação criminosa organizada.
Com as informações, a polícia pediu à Justiça mandados de busca e apreensão, que foram autorizados e cumpridos em vários endereços nos bairros Pae Cará, Vila Cunhambebe e Jardim Cunhambebe.
O que foi encontrado?
Durante as buscas nos imóveis, os agentes encontraram bastante material que comprovava o crime. Foram apreendidos dois tijolos grandes de maconha, além de várias porções menores da mesma droga, prontas para a venda. Também acharam uma balança de precisão, R$ 1.275,00 em dinheiro, diversos celulares, cartões bancários e um carro que era usado pela dupla para fazer as entregas.
Um detalhe que chamou a atenção da polícia foi encontrado na casa do homem de 29 anos, o "estoquista". Os policiais acharam a chave reserva de outro carro. Esse veículo, no entanto, já estava apreendido, pois havia sido pego em uma operação anterior, também sendo usado para transportar drogas. Isso reforçou a ideia de que o grupo já atuava há algum tempo.
A investigação também mostrou que o homem de 26 anos, responsável pelas vendas, usava sua própria chave PIX para receber o pagamento pelas drogas, o que facilitou o rastreamento do dinheiro. A polícia concluiu que o carro apreendido era de uso compartilhado entre os membros da quadrilha, o que, somado a todas as provas, confirmou a existência de um grupo estruturado.
Os dois homens foram presos e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. Além deles, a polícia também solicitou a prisão preventiva de um terceiro suspeito, de 27 anos, que teria participação ativa no esquema. Todo o material apreendido passará por perícia.
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