A prisão foi uma resposta necessária para proteger a vítima de violência doméstica e impedir novas agressões
Gabriel Nubile Publicado em 28/08/2025, às 08h31
A Polícia Civil prendeu um homem de 50 anos em Eldorado, que já estava sendo investigado em pelo menos três casos de violência doméstica. A prisão aconteceu após a polícia descobrir que ele vinha desrespeitando várias ordens de proteção judicial e continuava a perseguir sua ex-cunhada de forma obsessiva. A gravidade da situação fez com que a Justiça agisse rapidamente para garantir a segurança da vítima.
Segundo os agentes da Polícia Civil, o suspeito foi interrogado em três inquéritos diferentes, mas mesmo assim, não parou de atormentar a mulher. Ele demonstrava total desprezo pelas decisões do juiz e, além de não se afastar, tentava controlar a vida da ex-cunhada. Em pelo menos duas ocasiões, ele tentou até mesmo impor restrições aos relacionamentos da vítima, mostrando um padrão de comportamento perigoso e uma tentativa clara de manter o controle psicológico sobre ela, mesmo com o fim da relação familiar.
A ação da polícia foi vista como uma resposta necessária para acabar com a perseguição. A prisão, portanto, foi essencial para garantir a segurança da mulher e impedir que a situação piorasse.
Ação da Justiça e onde buscar ajuda
O mandado de prisão preventiva, que não tem prazo para acabar, foi cumprido na última terça-feira (26) pela Delegacia de Eldorado. O homem foi levado para a cadeia, onde ficará à disposição da Justiça. A polícia não deu mais detalhes sobre as outras investigações contra ele, mas a ação mostra que as autoridades estão atentas a casos de violência doméstica e familiar.
O governo de São Paulo reforça que mulheres que sofrem com violência podem procurar ajuda em várias instituições que dão acolhimento, orientação e ajudam a encaminhar os casos para a proteção das vítimas.
O apoio pode ser encontrado em lugares como hospitais, defensorias públicas, Ministério Público (MP), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), Centros de Referência Especializados (CREAS) e Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).
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