País supera candidatura europeia e trará o torneio para a América do Sul pela primeira vez

Marina Milani Publicado em 17/05/2024, às 10h00
Na madrugada desta sexta-feira (17), o Brasil foi anunciado como sede da Copa do Mundo Feminina de Futebol de 2027, superando a candidatura conjunta de Bélgica, Alemanha e Holanda. A decisão foi tomada durante o congresso da Fifa em Bangcoc, na Tailândia, com a participação de 207 associações filiadas.
Esta será a terceira vez que o Brasil sediará uma Copa do Mundo e a primeira vez que o torneio feminino será realizado na América do Sul. O legado da Copa do Mundo de 2014, com estádios altamente avaliados pela Fifa, foi um fator decisivo para a escolha do Brasil. A desistência da África do Sul e da candidatura conjunta de Estados Unidos e México também favoreceu a vitória brasileira, permitindo ao país angariar votos das confederações africana (CAF) e da América do Norte e Central (Concacaf).
Os estádios brasileiros indicados para a competição receberam uma avaliação de 3,7, superando os europeus, que tiveram 3,4. A competição contará com dez cidades-sede, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Brasília, com o Maracanã reservado para a abertura e a final. A escolha por dez cidades-sede visa otimizar a logística e ampliar as oportunidades para o futebol feminino no país.
Após a confirmação, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, mencionou as recentes enchentes no Rio Grande do Sul e prometeu a construção de um centro de desenvolvimento de futebol feminino no estado. Os custos do torneio estão estimados em US$ 13,3 milhões, financiados por parceiros e patrocinadores da Fifa e da CBF.
A delegação brasileira presente na Tailândia inclui o Ministro do Esporte, André Fufuca; a ex-jogadora Formiga; a atacante Kerolin; e Michelle Ramalho, presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB) e única mulher a comandar uma entidade estadual.
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